O Movimento Proparque resolveu transferir para 29 de março a Manhã Verde. É que nos alertaram de última hora que amanhã grande número de pessoas vai participar da caminhada convocada pela Igreja, dentro da campanha da fraternidade. Costumamos distribuir nossos convites nas portas de igrejas e templos. Pegaria mal irmos hoje pra "matriz" distribuir convite para evento "concorrente". Melhor não atrapalhar o evento de uma instituição parceira. Aqui, o padre e os grupos da Igreja são grandes aliados.
Contamos com sua compreensão.
De qualquer forma, vamos passar a manhã do dia 22 no parque, para receber tanto os jornalistas que desejem fazer matéria sobre o parque como aquelas pessoas que vierem por não terem recebido este alerta. É que havíamos marcado a Manhã Verde para o dia 22.
DIA MUNDIAL DA ÁGUA E LANÇAMENTO DA FESTA DA VIDA
O Movimento Proparque está convidando moradores dos bairros Joaquim Távora, Tauape e Fátima para participarem da Manhã Verde em comemoração do Dia Mundial da Água e como lançamento da Festa da Vida. Será dia 29, domingo, das 9 às 12h, no Parque Ecológico Rio Branco. Há um incentivo a que as pessoas passem a manhã no parque para usar o logradouro que é seu. Ao mesmo tempo, o Movimento Proparque solicita que as famílias tragam uma árvore para plantar. A ONG vai mostrar para a população e para a imprensa a nascente do Riacho Rio Branco totalmente degradada por lixo. também será feito o lançamento da Festa da Vida 2009 que este ano será dia 7 de junho, das 16 às 20 horas, no parque.
Mais informações: Luísa Vaz – coordenadora: 8838.1203 e 3254.1203
e-mail: movimentoproparque@bol.com.br.
sábado, 21 de março de 2009
II SEMINÁRIO BRASILEIRO CONTRA O RACISMO AMBIENTAL
Chamamos de Racismo Ambiental às injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre grupos étnicos vulneráveis e outras comunidades, discriminadas por sua origem ou cor. (Tânia Pacheco [1])
O debate sobre Racismo Ambiental no Brasil emerge a partir do acirramento dos conflitos socioambientais gerados pelas políticas de desenvolvimento econômico hegemônicas, em nosso País e no mundo. Os movimentos sociais, organizações da sociedade civil, críticos e intelectuais denunciam que tal modelo de desenvolvimento tem historicamente se baseado na sobreexploração dos bens ambientais e de grupos sociais considerados inferiores. É o caso das populações pobres dos centros urbanos, das populações negras, dos povos indígenas, de ribeirinhos, pescadores, quilombolas e outras comunidades cujos modos de vida e trabalho estão diretamente associados aos ambientes naturais, sobre os quais são moldadas suas culturas, tradições e demais dimensões de suas próprias existências.
Os impactos provocados pelas formas de ocupação do nosso território, marcados por grandes projetos econômicos como a siderurgia, as monoculturas, a carcinicultura, as barragens, as hidrelétricas e termelétricas, e o turismo predador, dentre outros, colocam em risco a continuidade do planeta e a soberania dos povos. Em nome da ganância, de uma acumulação centralizadora e concentradora de riquezas, produze-se e agrava-se cada vez mais a pobreza e as desigualdades no mundo.
É nesse contexto que, sob o tema Racismo Ambiental - disputa pelo território e capitalismo: desenvolvimento para quê e para quem, o Grupo de Trabalho (GT) de Combate ao Racismo Ambiental, criado na Rede Brasileira de Justiça Ambiental em 2005, realizará nos próximos dias 23 a 25 de março o II Seminário Brasileiro contra o Racismo Ambiental. Os dois primeiros dias serão sediados em Fortaleza, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, e o terceiro no município de São Gonçalo do Amarante, na comunidade do Povo Indígena Anacé, que vivencia múltiplos conflitos com a instalação e o incremento do Complexo Industrial Portuário do Pecém.
Na programação ganharão destaque os debates sobre disputa pelo território e os conflitos socioambientais no Brasil, incluindo os conflitos urbanos; os desafios para os sujeitos sociais no enfrentamento do Racismo Ambiental, e as estratégias de resistência da sociedade civil organizada. Participam do Seminário representantes de povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, comunidades urbanas, além de várias outras organizações, movimentos sociais e universidades de todas as regiões do Brasil.
Essa reunião de diferentes sujeitos é uma estratégia utilizada pelo GT de Combate ao Racismo Ambiental desde o início de sua atuação. Assim, o II SBCRA terá como característica dar continuidade e ampliar as articulações, diálogos estratégicos e parcerias entre comunidades atingidas pelo Racismo Ambiental, movimentos sociais, organizações não-governamentais, acadêmicos e pesquisadores, como vem acontecendo desde o I Seminário, realizado em 2005, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro. Além de dar visibilidade ao tema, a idéia envolve ainda promover trocas de saberes, conhecimentos e experiências de resistências às injustiças socioambientais, incentivando estudantes, educadores e lideranças de movimentos sociais a desenvolverem ações, estudos e pesquisas sobre o tema central do Seminário.
Entre os principais palestrantes e debatedores de outros estados presentes ao II Seminário, destacamos José Augusto Laranjeiras Sampaio, antropólogo e coordenador executivo da Anaí - Associação Nacional de Ação Indigenista; Crispim Santos, quilombola de Santo Francisco do Paraguaçu, Bahia (sob ameaça de morte por sua luta); Maria José Honorato, da Comissão Pastoral da Pesca da Bahia. E ainda: Álvaro de Angelis, de Goiás; Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio, da Universidade Federal de São Carlos; Nahyda Franca e Itamar Silva, da ONG Ibase, do Rio de Janeiro; Kika Bessen, ativista do Movimento Negro de Cidade Tiradentes, São Paulo; José Cardoso, Articulador do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis; Zoraide Vilasboas, que luta contra a poluição por minério de urânio em Caetité, Bahia; Ricardo Álvares, do Grupo de Trabalho sobre Regularização de Territórios Quilombolas de Minas Gerais; Judith Vieira, representante da ONG Terra de Direitos no Pará; Marizélia Lopes, Nega, da Ilha da Maré; Mayron Régis, do Fórum Carajás; e Angelina de Carvalho Pereira, do Movimento de Mulheres Camponesas, do Rio Grande do Sul.
Os conflitos causados por Racismo Ambiental no Ceará serão denunciados entre outros pelo Professor Jeovah Meireles (da UFC), por Meire Coelho e Francisca Sena (INEGRA), João do Cumbe (REALCE), Ceiça Pitaguary (APOINME - Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), Ireuda Ferreira Tavares (Comunidade de Novo Maracanaú), Soraya Vanini (Frente Cearense por uma Nova Cultura da Água), Jefferson Souza (Rede Tucum de Turismo Comunitário), Preto Zezé (CUFA), Cláudio Silva Filho (RENAP), Ana Maria Félix (Assentamento Maceió) e Arnaldo Fernandes (Frente Popular Ecológica de Fortaleza).
Nessa segunda versão, o encontro está sendo organizado pelas entidades que até o momento compõem o GT de Combate ao Racismo Ambiental no Ceará: Núcleo Tramas e Departamento de Geografia, ambos da UFC; Instituto Terramar; Central Única das Favelas; e Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará. Outra particularidade deste II Seminário BCRA é que ele ocorrerá de forma articulada com o III Encontro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, que será realizado no período de 26 a 28 de março no SESC Iparana, no município de Caucaia.
Contatos: Cristiane Faustino – (85) 88377665
Luciana Nóbrega – (85) 88521420
Luciana Queiroz – (85) 86504880
[1] Coordenadora do GT de Combate ao Racismo Ambiental / RBJA.
O debate sobre Racismo Ambiental no Brasil emerge a partir do acirramento dos conflitos socioambientais gerados pelas políticas de desenvolvimento econômico hegemônicas, em nosso País e no mundo. Os movimentos sociais, organizações da sociedade civil, críticos e intelectuais denunciam que tal modelo de desenvolvimento tem historicamente se baseado na sobreexploração dos bens ambientais e de grupos sociais considerados inferiores. É o caso das populações pobres dos centros urbanos, das populações negras, dos povos indígenas, de ribeirinhos, pescadores, quilombolas e outras comunidades cujos modos de vida e trabalho estão diretamente associados aos ambientes naturais, sobre os quais são moldadas suas culturas, tradições e demais dimensões de suas próprias existências.
Os impactos provocados pelas formas de ocupação do nosso território, marcados por grandes projetos econômicos como a siderurgia, as monoculturas, a carcinicultura, as barragens, as hidrelétricas e termelétricas, e o turismo predador, dentre outros, colocam em risco a continuidade do planeta e a soberania dos povos. Em nome da ganância, de uma acumulação centralizadora e concentradora de riquezas, produze-se e agrava-se cada vez mais a pobreza e as desigualdades no mundo.
É nesse contexto que, sob o tema Racismo Ambiental - disputa pelo território e capitalismo: desenvolvimento para quê e para quem, o Grupo de Trabalho (GT) de Combate ao Racismo Ambiental, criado na Rede Brasileira de Justiça Ambiental em 2005, realizará nos próximos dias 23 a 25 de março o II Seminário Brasileiro contra o Racismo Ambiental. Os dois primeiros dias serão sediados em Fortaleza, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, e o terceiro no município de São Gonçalo do Amarante, na comunidade do Povo Indígena Anacé, que vivencia múltiplos conflitos com a instalação e o incremento do Complexo Industrial Portuário do Pecém.
Na programação ganharão destaque os debates sobre disputa pelo território e os conflitos socioambientais no Brasil, incluindo os conflitos urbanos; os desafios para os sujeitos sociais no enfrentamento do Racismo Ambiental, e as estratégias de resistência da sociedade civil organizada. Participam do Seminário representantes de povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos, comunidades urbanas, além de várias outras organizações, movimentos sociais e universidades de todas as regiões do Brasil.
Essa reunião de diferentes sujeitos é uma estratégia utilizada pelo GT de Combate ao Racismo Ambiental desde o início de sua atuação. Assim, o II SBCRA terá como característica dar continuidade e ampliar as articulações, diálogos estratégicos e parcerias entre comunidades atingidas pelo Racismo Ambiental, movimentos sociais, organizações não-governamentais, acadêmicos e pesquisadores, como vem acontecendo desde o I Seminário, realizado em 2005, na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, Rio de Janeiro. Além de dar visibilidade ao tema, a idéia envolve ainda promover trocas de saberes, conhecimentos e experiências de resistências às injustiças socioambientais, incentivando estudantes, educadores e lideranças de movimentos sociais a desenvolverem ações, estudos e pesquisas sobre o tema central do Seminário.
Entre os principais palestrantes e debatedores de outros estados presentes ao II Seminário, destacamos José Augusto Laranjeiras Sampaio, antropólogo e coordenador executivo da Anaí - Associação Nacional de Ação Indigenista; Crispim Santos, quilombola de Santo Francisco do Paraguaçu, Bahia (sob ameaça de morte por sua luta); Maria José Honorato, da Comissão Pastoral da Pesca da Bahia. E ainda: Álvaro de Angelis, de Goiás; Norma Felicidade Lopes da Silva Valencio, da Universidade Federal de São Carlos; Nahyda Franca e Itamar Silva, da ONG Ibase, do Rio de Janeiro; Kika Bessen, ativista do Movimento Negro de Cidade Tiradentes, São Paulo; José Cardoso, Articulador do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis; Zoraide Vilasboas, que luta contra a poluição por minério de urânio em Caetité, Bahia; Ricardo Álvares, do Grupo de Trabalho sobre Regularização de Territórios Quilombolas de Minas Gerais; Judith Vieira, representante da ONG Terra de Direitos no Pará; Marizélia Lopes, Nega, da Ilha da Maré; Mayron Régis, do Fórum Carajás; e Angelina de Carvalho Pereira, do Movimento de Mulheres Camponesas, do Rio Grande do Sul.
Os conflitos causados por Racismo Ambiental no Ceará serão denunciados entre outros pelo Professor Jeovah Meireles (da UFC), por Meire Coelho e Francisca Sena (INEGRA), João do Cumbe (REALCE), Ceiça Pitaguary (APOINME - Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), Ireuda Ferreira Tavares (Comunidade de Novo Maracanaú), Soraya Vanini (Frente Cearense por uma Nova Cultura da Água), Jefferson Souza (Rede Tucum de Turismo Comunitário), Preto Zezé (CUFA), Cláudio Silva Filho (RENAP), Ana Maria Félix (Assentamento Maceió) e Arnaldo Fernandes (Frente Popular Ecológica de Fortaleza).
Nessa segunda versão, o encontro está sendo organizado pelas entidades que até o momento compõem o GT de Combate ao Racismo Ambiental no Ceará: Núcleo Tramas e Departamento de Geografia, ambos da UFC; Instituto Terramar; Central Única das Favelas; e Fórum em Defesa da Zona Costeira do Ceará. Outra particularidade deste II Seminário BCRA é que ele ocorrerá de forma articulada com o III Encontro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, que será realizado no período de 26 a 28 de março no SESC Iparana, no município de Caucaia.
Contatos: Cristiane Faustino – (85) 88377665
Luciana Nóbrega – (85) 88521420
Luciana Queiroz – (85) 86504880
[1] Coordenadora do GT de Combate ao Racismo Ambiental / RBJA.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Pela Amazônia: Carta ao Presidente Lula
Brasília, 13 de fevereiro de 2009.
A Sua Excelência o Senhor
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto, Brasília/DF
presidencia@ planalto. gov.br
CC:
Carlos Minc
Ministro do Meio Ambiente
Esplanada dos Ministérios, Bloco "B" 5º Andar
carlos.minc@ mma.gov.br - gab@mma.gov. br
Tel. 3317 1254 / Fax. 3317 1756
Guilherme Cassel
Ministro do Desenvolvimento Agrário
Esplanada dos Ministérios Bloco A 8º Andar
Tel: 2108 8002 - Fax : 2107 0061
Roberto Mangabeira Unger
Ministro da Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco O, 8º Andar
Fone (61) 3411-4674, Fax (61) 3323-4681
falecomministro@ planalto. gov.br
Antonio Fernando Barros e Silva de Souza
Procurador Geral da República
Ministério Público Federal
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C - Brasília / DF
CEP 70050-900 - PABX: (61) 3105-5100
Arlindo Chinaglia
Presidente da Câmara do Deputados
Praça dos Três Poderes
Fone: 061 3215.8000, Fax: 061 3215.8044
presidencia@ camara.gov. br
Garibaldo Alves
Presidente do Senado Federal
Praça dos Três Poderes
Fone: (61) 3311.4141
presidencia@ senado.gov. br
Assunto: Publicação da MP 458
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
O Grupo de Trabalho Amazônico - GTA e o Fórum Brasileiro de ONGs e
Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS)
receberam com surpresa a forma que o governo federal publicou a MP 458, em
11 de fevereiro passado, especialmente por não levar em consideração o
acúmulo histórico de debates existentes na sociedade brasileira sobre a
questão. Surpresa maior ainda tivemos, devido, no dia de sua publicação, o
GTA, FBOMS, movimentos ambientalistas e organizações ligadas à luta pela
reforma agrária estarem reunidas debatendo a necessidade de se criar
alternativas para assegurar a sustentabilidade, tendo como eixo a
agrofloresta e sua biodiversidade.
Participaram desse encontro representantes do Ministério de
Desenvolvimento Agrário - MDA, os quais afirmaram o interesse em
aprofundar esse tema com a sociedade.
Essa MP poderá se transformar em um instrumento de regularização da
grilagem na Região Amazônica ao dissociar a regularização fundiária do
ordenamento territorial e da realização da reforma agrária, sem levar em
conta o instrumento do ZEE. Ao mesmo tempo, o Governo deixa de lado 45,6
mil famílias moradoras de unidades de conservação UCs. Essas comunidades
continuam sem previsão de regularização de suas terras há muito tempo
ocupadas, além de serem obrigadas a pagar supostos proprietários pela
coleta dos produtos de uso tradicionais que asseguraram sua sobrevivência.
Nada disso é levado em consideração na medida governamental.
Essa MP atende quais interesses? Enquanto os latifundiários têm garantido
o direito de contestas à demarcação de terras indígenas, não há nenhuma
previsão de controle social por parte das comunidades residentes na
região. Não há a possibilidade de se questionar os que irão receber a
cessão de uso das terras públicas. Se não é permitido, pela MP, a
aquisição de terras por parte de pessoas jurídicas, não há que impeça
empresários de usarem "laranjas" para adquirirem lotes.
Como impedir que os interesses dos grandes proprietários sejam
privilegiados se não há nenhuma possibilidade de controle ou fiscalização?
O grande risco é que essa MP acabe se tornando uma verdadeira
regularização da grilagem de terras na Amazônia.
O GTA e FBOMS apresentam a v. Excia. sugestões que possam evitar mais
esses ataques à Região Amazônica: que seja assegurado um prazo mínimo de
contestação, que seja criado um Comitê de Acompanhamento de todo o
processo com a participação da sociedade civil e do Ministério Público e
que seja exigido que qualquer terra para ser regularizada esteja em dia
com a legislação ambiental.
Ressaltamos que é legitima e necessária o avanço da reforma agrária e a
regularização fundiária na Amazônia, mas, precisamos ter todo o cuidado
para não premiar a indústria da grilagem e muito menos gerar mais
violência no campo.
Certos de contar com a compreensão de V.Excia, pedimos que sejam tomadas
as medidas aqui sugeridas como forma de evitar um retrocesso na busca da
sustentabilidade e da defesa dos interesses nacionais.
José Rubens Pereira Gomes - Presidente do GTA
Ivan Marcelo Neves - Secretário-Executivo do FBOMS
------------ --------- ----
FBOMS - Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
SCS, Quadra 08, Bloco B-50
Edifício Venâncio 2000, Sala 105
CEP 70333-900
Brasília, DF - Brasil
Fone: (61) 3033.5535 ou 3033.5545
www.fboms.org.br
A Sua Excelência o Senhor
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto, Brasília/DF
presidencia@ planalto. gov.br
CC:
Carlos Minc
Ministro do Meio Ambiente
Esplanada dos Ministérios, Bloco "B" 5º Andar
carlos.minc@ mma.gov.br - gab@mma.gov. br
Tel. 3317 1254 / Fax. 3317 1756
Guilherme Cassel
Ministro do Desenvolvimento Agrário
Esplanada dos Ministérios Bloco A 8º Andar
Tel: 2108 8002 - Fax : 2107 0061
Roberto Mangabeira Unger
Ministro da Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco O, 8º Andar
Fone (61) 3411-4674, Fax (61) 3323-4681
falecomministro@ planalto. gov.br
Antonio Fernando Barros e Silva de Souza
Procurador Geral da República
Ministério Público Federal
SAF Sul Quadra 4 Conjunto C - Brasília / DF
CEP 70050-900 - PABX: (61) 3105-5100
Arlindo Chinaglia
Presidente da Câmara do Deputados
Praça dos Três Poderes
Fone: 061 3215.8000, Fax: 061 3215.8044
presidencia@ camara.gov. br
Garibaldo Alves
Presidente do Senado Federal
Praça dos Três Poderes
Fone: (61) 3311.4141
presidencia@ senado.gov. br
Assunto: Publicação da MP 458
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
O Grupo de Trabalho Amazônico - GTA e o Fórum Brasileiro de ONGs e
Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS)
receberam com surpresa a forma que o governo federal publicou a MP 458, em
11 de fevereiro passado, especialmente por não levar em consideração o
acúmulo histórico de debates existentes na sociedade brasileira sobre a
questão. Surpresa maior ainda tivemos, devido, no dia de sua publicação, o
GTA, FBOMS, movimentos ambientalistas e organizações ligadas à luta pela
reforma agrária estarem reunidas debatendo a necessidade de se criar
alternativas para assegurar a sustentabilidade, tendo como eixo a
agrofloresta e sua biodiversidade.
Participaram desse encontro representantes do Ministério de
Desenvolvimento Agrário - MDA, os quais afirmaram o interesse em
aprofundar esse tema com a sociedade.
Essa MP poderá se transformar em um instrumento de regularização da
grilagem na Região Amazônica ao dissociar a regularização fundiária do
ordenamento territorial e da realização da reforma agrária, sem levar em
conta o instrumento do ZEE. Ao mesmo tempo, o Governo deixa de lado 45,6
mil famílias moradoras de unidades de conservação UCs. Essas comunidades
continuam sem previsão de regularização de suas terras há muito tempo
ocupadas, além de serem obrigadas a pagar supostos proprietários pela
coleta dos produtos de uso tradicionais que asseguraram sua sobrevivência.
Nada disso é levado em consideração na medida governamental.
Essa MP atende quais interesses? Enquanto os latifundiários têm garantido
o direito de contestas à demarcação de terras indígenas, não há nenhuma
previsão de controle social por parte das comunidades residentes na
região. Não há a possibilidade de se questionar os que irão receber a
cessão de uso das terras públicas. Se não é permitido, pela MP, a
aquisição de terras por parte de pessoas jurídicas, não há que impeça
empresários de usarem "laranjas" para adquirirem lotes.
Como impedir que os interesses dos grandes proprietários sejam
privilegiados se não há nenhuma possibilidade de controle ou fiscalização?
O grande risco é que essa MP acabe se tornando uma verdadeira
regularização da grilagem de terras na Amazônia.
O GTA e FBOMS apresentam a v. Excia. sugestões que possam evitar mais
esses ataques à Região Amazônica: que seja assegurado um prazo mínimo de
contestação, que seja criado um Comitê de Acompanhamento de todo o
processo com a participação da sociedade civil e do Ministério Público e
que seja exigido que qualquer terra para ser regularizada esteja em dia
com a legislação ambiental.
Ressaltamos que é legitima e necessária o avanço da reforma agrária e a
regularização fundiária na Amazônia, mas, precisamos ter todo o cuidado
para não premiar a indústria da grilagem e muito menos gerar mais
violência no campo.
Certos de contar com a compreensão de V.Excia, pedimos que sejam tomadas
as medidas aqui sugeridas como forma de evitar um retrocesso na busca da
sustentabilidade e da defesa dos interesses nacionais.
José Rubens Pereira Gomes - Presidente do GTA
Ivan Marcelo Neves - Secretário-Executivo do FBOMS
------------ --------- ----
FBOMS - Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
SCS, Quadra 08, Bloco B-50
Edifício Venâncio 2000, Sala 105
CEP 70333-900
Brasília, DF - Brasil
Fone: (61) 3033.5535 ou 3033.5545
www.fboms.org.br
domingo, 15 de fevereiro de 2009
VAMOS A REDENÇÃO, GUARAMIRANGA E BATURITÉ DIA 1º DE MARÇO
Vai ser um grande passeio ecológico. Passaremos no museu Senzala do Negro Liberto, em Redenção, em Guaramiranga e no Mosteiro dos Jesuítas, em Baturité, dia 1º de março. Ônibus com ar condicionado sai da entrada do Parque Ecológico Rio Branco pela R. Castro Alves, às 6h. Passagem e almoço: R$ 50,00, com direito a um café ecológico na ida. O almoço, tipo self service, será no Convento dos Capuchinhos, em Guaramiranga. Todo domingo, é celebrada missa no convento, às 11h.
Adquira logo sua passagem com Luísa ou Ademir:
Luísa Vaz, coordenadora, (85)3254.1203 ou 8838.1203
Ademir Costa, gerente de documentação, 3254.1203 ou 9994.9052.
Se preferir, passe na banca de revista O Maia, na R. Castro Alves, quase esquina com João Cordeiro.
Organização do Movimento Proparque.
Sobre o Movimento Proparque:
Começamos nossas atividades em 1995. Motivo: construtora estava jogando entulho no Parque Ecológico Rio Branco, ao que tudo indicava, com apoio da prefeitura municipal de Fortaleza. De lá para cá, após muito chá de cadeira, abaixo-assinados, manifestações pacíficas no parque e inúmeras denúncias via imprensa, conseguimos algumas melhorias para o parque. Mais informações neste blog.
OBSERVAÇÃO: O Movimento Proparque não recebe dinheiro de seus sócios, de políticos nem de órgãos públicos, nem de ongs (inter)nacionais. Mantém neutralidade em relação a religião ou partido específico. É independente de qualquer esfera de governo. Nossa atuação é política em sentido amplo (do bem de todos), mas não, partidária. Isso não significa rejeição a religiões ou partidos, ou órgãos públicos. Significa, apenas, que o nosso espaço é o espaço da livre expressão dos cidadãos, pressionando por nossos direitos. Agimos dentro da legalidade e entendemos que aos partidos e órgãos públicos cabe atender nossas reivindicações. Sem favor. Por justiça.
ESTE PASSEIO ECOLÓGICO É MAIS UMA ATIVIDADE EM APOIO À FESTA DA VIDA, QUE O MOVIMENTO PROPARQUE FARÁ DIA 7 DE JUNHO, DENTRO DA SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, no Parque Ecológico Rio Branco, em Fortaleza.
Adquira logo sua passagem com Luísa ou Ademir:
Luísa Vaz, coordenadora, (85)3254.1203 ou 8838.1203
Ademir Costa, gerente de documentação, 3254.1203 ou 9994.9052.
Se preferir, passe na banca de revista O Maia, na R. Castro Alves, quase esquina com João Cordeiro.
Organização do Movimento Proparque.
Sobre o Movimento Proparque:
Começamos nossas atividades em 1995. Motivo: construtora estava jogando entulho no Parque Ecológico Rio Branco, ao que tudo indicava, com apoio da prefeitura municipal de Fortaleza. De lá para cá, após muito chá de cadeira, abaixo-assinados, manifestações pacíficas no parque e inúmeras denúncias via imprensa, conseguimos algumas melhorias para o parque. Mais informações neste blog.
OBSERVAÇÃO: O Movimento Proparque não recebe dinheiro de seus sócios, de políticos nem de órgãos públicos, nem de ongs (inter)nacionais. Mantém neutralidade em relação a religião ou partido específico. É independente de qualquer esfera de governo. Nossa atuação é política em sentido amplo (do bem de todos), mas não, partidária. Isso não significa rejeição a religiões ou partidos, ou órgãos públicos. Significa, apenas, que o nosso espaço é o espaço da livre expressão dos cidadãos, pressionando por nossos direitos. Agimos dentro da legalidade e entendemos que aos partidos e órgãos públicos cabe atender nossas reivindicações. Sem favor. Por justiça.
ESTE PASSEIO ECOLÓGICO É MAIS UMA ATIVIDADE EM APOIO À FESTA DA VIDA, QUE O MOVIMENTO PROPARQUE FARÁ DIA 7 DE JUNHO, DENTRO DA SEMANA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE, no Parque Ecológico Rio Branco, em Fortaleza.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Sobre a postagem "O CARVÃO NO PAC. O PAC DAS TERMELÉTRICAS":
Iara Fraga deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O CARVÃO NO PAC. O PAC DAS TERMELÉTRICAS":
O que mais nos indigna é a mínima participação das pessoas atingidas, na construção destes empreendimentos; geralmente populações tradicionais, que vivem de forma harmonica com a natureza.
E essas populações até participam, quando enganadas, assinam a desapropriação de seus terrenos. Com a expansão do CIPP são novas relações sociais que se estabelecem. A prostituição, bares na estrada, drogas e pessoas doentes com a poeira, etc.
Digamos não a MPX e todos os outros empreendimentos desse PAC que estão vindo ao Ceará.
Iara Fraga
Grupo de Resistência Ambiental por Outra Sociabilidade - GRÃOS
Leia matéria original, caso queira:
Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
O CARVÃO NO PAC. O PAC DAS TERMELÉTRICAS
O que mais nos indigna é a mínima participação das pessoas atingidas, na construção destes empreendimentos; geralmente populações tradicionais, que vivem de forma harmonica com a natureza.
E essas populações até participam, quando enganadas, assinam a desapropriação de seus terrenos. Com a expansão do CIPP são novas relações sociais que se estabelecem. A prostituição, bares na estrada, drogas e pessoas doentes com a poeira, etc.
Digamos não a MPX e todos os outros empreendimentos desse PAC que estão vindo ao Ceará.
Iara Fraga
Grupo de Resistência Ambiental por Outra Sociabilidade - GRÃOS
Leia matéria original, caso queira:
Quarta-feira, 6 de Fevereiro de 2008
O CARVÃO NO PAC. O PAC DAS TERMELÉTRICAS
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
SOBRE A EXIGÊNCIA DE VIGILÂNCIA 24 HORAS NO PARQUE
OPINIÃO DE LEITORA DO BLOG
Como frequentadora do Parque Rio Branco, onde faço caminhadas diariamente, causou-me estranheza que nesse protesto ninguém tenha mencionado os balanços infantis feitos de pneus. Em plena campanha contra a dengue e no período chuvoso, isso é no mínimo um coantrasenso, já que o pneu velho tornou-se um símbolo da dengue. Seria bastante sensato que a prefeitura substituísse os pneus por balanços de madeira. Outra coisa que me incomoda bastante, é a presença de gatos espalhados por todo o parque. Sei que muitos os acham bonitinhos e inofensivos, mas todos sabemos que gatos são transmissores de doenças, e esses então, ainda sujam o parque com sua fezes. Há pessoas que insistem em alimentá-los. Trazem comida de casa, a qual é jogada no chão do parque, atraíndo não só os gatos mas outros bichos, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Também é bastante comum nos depararmos com gatinhos mortos, exalando mau cheiro, já que ninguém os enterra ou recolhe. Seria ótimo se a prefeitura recolhesse esses animais e os levassem para algum outro local, onde haja infestação de ratos, por exemplo. Ou então que as pessoas que gostam deles os adotassem e os levassem para suas casas. Fica aqui a sugestão.
NOSSO ESCLARECIMENTO
Talvez a senhora não tenha percebido que todos os pneus usados nos brinquedos do parque foram furados. Assim, não acumulam água.
Quanto aos gatos, qualquer pessoa pode denunciar a presença deles ao Centro de Controle de Zoonozes do município. E já foi feita a denúncia. Qualquer pessoa pode adotar um daqueles animais, se assim o desejar.
Agradecemos à pessoa que enviou a mensagem anônima com as sugestões. Participar deste debate já é um bom início. Bom seria se a senhora se juntasse a nosso Movimento Proparque na busca das soluções para os problemas que ainda persistem em nosso parque. Será muito bem recebida. Fica o convite.
Como frequentadora do Parque Rio Branco, onde faço caminhadas diariamente, causou-me estranheza que nesse protesto ninguém tenha mencionado os balanços infantis feitos de pneus. Em plena campanha contra a dengue e no período chuvoso, isso é no mínimo um coantrasenso, já que o pneu velho tornou-se um símbolo da dengue. Seria bastante sensato que a prefeitura substituísse os pneus por balanços de madeira. Outra coisa que me incomoda bastante, é a presença de gatos espalhados por todo o parque. Sei que muitos os acham bonitinhos e inofensivos, mas todos sabemos que gatos são transmissores de doenças, e esses então, ainda sujam o parque com sua fezes. Há pessoas que insistem em alimentá-los. Trazem comida de casa, a qual é jogada no chão do parque, atraíndo não só os gatos mas outros bichos, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Também é bastante comum nos depararmos com gatinhos mortos, exalando mau cheiro, já que ninguém os enterra ou recolhe. Seria ótimo se a prefeitura recolhesse esses animais e os levassem para algum outro local, onde haja infestação de ratos, por exemplo. Ou então que as pessoas que gostam deles os adotassem e os levassem para suas casas. Fica aqui a sugestão.
NOSSO ESCLARECIMENTO
Talvez a senhora não tenha percebido que todos os pneus usados nos brinquedos do parque foram furados. Assim, não acumulam água.
Quanto aos gatos, qualquer pessoa pode denunciar a presença deles ao Centro de Controle de Zoonozes do município. E já foi feita a denúncia. Qualquer pessoa pode adotar um daqueles animais, se assim o desejar.
Agradecemos à pessoa que enviou a mensagem anônima com as sugestões. Participar deste debate já é um bom início. Bom seria se a senhora se juntasse a nosso Movimento Proparque na busca das soluções para os problemas que ainda persistem em nosso parque. Será muito bem recebida. Fica o convite.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Carta e Abaixo-Assinado Exigem Vigilância 24h no Parque Ecológico Rio Branco
O Movimento Proparque entregou quinta, dia 5, às 9h30min, uma Carta Aberta assinada por 26 pessoas e um abaixo-assinado firmado por 1.326 cidadãos e cidadãs no gabinete da prefeita Luizianne Lins. A carta solicita à prefeita, dentre outras medidas, a vigilância 24 horas no Parque Ecológico Rio Branco (Veja a íntegra abaixo). A carta foi assinada por 26 pessoas, durante a manifestação de repúdio contra os saques ao Parque. A manifestação foi feita dia 3, das 7 às 9h, apesar da chuva. As pessoas presentes deram entrevistas a 8 veículos de comunicação presencialmente ou via telefone. Os problemas denunciados nas entrevistas foram:
1. Falta de vigilância 24 horas, causa de depredação do parque desde 1995;
2. Lixo e entulho nos seguintes locais: nascente do Riacho Rio Branco (o lixo chega na metade do muro), no interior do parque, nas calçadas da R. Capitão Gustavo e na entrada pela R. Castro Alves;
3. Pessoas em situação de rua dormem no parque e poderão instalar ali moradias irregulares (A prefeita deu casa digna aos antigos moradores da favela que existia dentro do parque. Outra favela poderá se instalar no parque agora.);
4. Urge definir o parque como Unidade de Conservação municipal, conforme a Lei Federal 9.985/2000 (Conhecida como Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação);
5. É necessário restabelecer os limites do parque fixados em 1992, pagar as indenizações aos proprietários dos terrenos e tomar posse desses terrenos.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os problamas ora denunciados são de conhecimento das autoridades da prefeitura desde 1995. Em 2005 um diagnóstico foi entregue aos novos gestores. O mesmo diagnóstico, atualizado, foi entregue em novembro último para os secretários municipais em reunião com o Movimento Proparque.
A Carta Aberta está transcrita a seguir.
CARTA ABERTA
“Fortaleza, 3 de fevereiro de 2009.
“Carta Aberta à Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins
Protolada no Gabinete da Prefeita sob o número 13492/09, em 05.02.09.
“Senhora Prefeita,
“Queremos Segurança no Parque – Nós, cidadãos de Fortaleza, membros do Movimento Proparque ou apoiadores deste Movimento, vimos reivindicar da Exma. Sra. Prefeita Luizianne Lins, que coloque vigilância 24 horas no Parque Ecológico Rio Branco, com o objetivo de aumentar a segurança das pessoas e evitar constantes depredações, como quebra de árvores e de equipamentos de uso coletivo.
“É com tristeza que vemos, dia após dia, os equipamentos do parque serem depredados antes de sua inauguração, mudas arrancadas, poluição dos riachos, animais soltos, pessoas dormindo no parque em situação desumana, motos e bibicletas circulando pelas vias de caminhada. Esta situação só será transformada quando este parque for uma Unidade de Conservação de acordo com a Lei 9.985/2000, quando suas terras forem regularizadas, quando o parque tiver plano de manejo e horário para fechar à noite. Todas essas melhorias começam pela colocação de vigilância 24 horas. Caso contrário, daqui a algum tempo não haverá mais o que preservar no Parque Ecológico Rio Branco.”
(Seguem-se as 26 assinaturas colhidas dia 3 de fevereiro, em Manhã Verde de Protesto Contra os Saques ao Parque, apesar da chuva que caiu)
ABAIXO-ASSINADO
Movimento Proparque
Queremos Segurança no Parque Ecológico Rio Branco
Abaixo-Assinado protolado no Gabinete da Prefeita sob o número 13492/09, em 05.02.09.
Nós, cidadãos de Fortaleza, membros do Movimento Proparque ou apoiadores deste Movimento, vimos reivindicar da Exma. Sra. Luizianne Lins, Prefeita de Fortaleza, que coloque vigilância 24 horas no Parque Ecológico Rio Branco, com o objetivo de aumentar a segurança das pessoas e evitar as constantes depredações como quebra de árvores e equipamentos de uso coletivo. Fortaleza, 1º de outubro de 2008.
NOME ou ASSINATURA DOCUMENTO
Seguem-se 1.326 assinaturas
OPINIÃO DE LEITORA DO BLOG
Como frequentadora do Parque Rio Branco, onde faço caminhadas diariamente, causou-me estranheza que nesse protesto ninguém tenha mencionado os balanços infantis feitos de pneus. Em plena campanha contra a dengue e no período chuvoso, isso é no mínimo um coantrasenso, já que o pneu velho tornou-se um símbolo da dengue. Seria bastante sensato que a prefeitura substituísse os pneus por balanços de madeira. Outra coisa que me incomoda bastante, é a presença de gatos espalhados por todo o parque. Sei que muitos os acham bonitinhos e inofensivos, mas todos sabemos que gatos são transmissores de doenças, e esses então, ainda sujam o parque com sua fezes. Há pessoas que insistem em alimentá-los. Trazem comida de casa, a qual é jogada no chão do parque, atraíndo não só os gatos mas outros bichos, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Também é bastante comum nos depararmos com gatinhos mortos, exalando mau cheiro, já que ninguém os enterra ou recolhe. Seria ótimo se a prefeitura recolhesse esses animais e os levassem para algum outro local, onde haja infestação de ratos, por exemplo. Ou então que as pessoas que gostam deles os adotassem e os levassem para suas casas. Fica aqui a sugestão.
NOSSO ESCLARECIMENTO
Talvez a senhora não tenha percebido que todos os pneus usados nos brinquedos do parque foram furados. Assim, não acumulam água.
Quanto aos gatos, qualquer pessoa pode denunciar a presença deles ao Centro de Controle de Zoonozes do município. E já foi feita a denúncia. Qualquer pessoa pode adotar um daqueles animais, se assim o desejar.
Agradecemos à pessoa que enviou a mensagem anônima com as sugestões. Participar deste debate já é um bom início. Bom seria se a senhora se juntasse a nosso Movimento Proparque na busca das soluções para os problemas que ainda persistem em nosso parque. Será muito bem recebida. Fica o convite.
1. Falta de vigilância 24 horas, causa de depredação do parque desde 1995;
2. Lixo e entulho nos seguintes locais: nascente do Riacho Rio Branco (o lixo chega na metade do muro), no interior do parque, nas calçadas da R. Capitão Gustavo e na entrada pela R. Castro Alves;
3. Pessoas em situação de rua dormem no parque e poderão instalar ali moradias irregulares (A prefeita deu casa digna aos antigos moradores da favela que existia dentro do parque. Outra favela poderá se instalar no parque agora.);
4. Urge definir o parque como Unidade de Conservação municipal, conforme a Lei Federal 9.985/2000 (Conhecida como Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação);
5. É necessário restabelecer os limites do parque fixados em 1992, pagar as indenizações aos proprietários dos terrenos e tomar posse desses terrenos.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Os problamas ora denunciados são de conhecimento das autoridades da prefeitura desde 1995. Em 2005 um diagnóstico foi entregue aos novos gestores. O mesmo diagnóstico, atualizado, foi entregue em novembro último para os secretários municipais em reunião com o Movimento Proparque.
A Carta Aberta está transcrita a seguir.
CARTA ABERTA
“Fortaleza, 3 de fevereiro de 2009.
“Carta Aberta à Prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins
Protolada no Gabinete da Prefeita sob o número 13492/09, em 05.02.09.
“Senhora Prefeita,
“Queremos Segurança no Parque – Nós, cidadãos de Fortaleza, membros do Movimento Proparque ou apoiadores deste Movimento, vimos reivindicar da Exma. Sra. Prefeita Luizianne Lins, que coloque vigilância 24 horas no Parque Ecológico Rio Branco, com o objetivo de aumentar a segurança das pessoas e evitar constantes depredações, como quebra de árvores e de equipamentos de uso coletivo.
“É com tristeza que vemos, dia após dia, os equipamentos do parque serem depredados antes de sua inauguração, mudas arrancadas, poluição dos riachos, animais soltos, pessoas dormindo no parque em situação desumana, motos e bibicletas circulando pelas vias de caminhada. Esta situação só será transformada quando este parque for uma Unidade de Conservação de acordo com a Lei 9.985/2000, quando suas terras forem regularizadas, quando o parque tiver plano de manejo e horário para fechar à noite. Todas essas melhorias começam pela colocação de vigilância 24 horas. Caso contrário, daqui a algum tempo não haverá mais o que preservar no Parque Ecológico Rio Branco.”
(Seguem-se as 26 assinaturas colhidas dia 3 de fevereiro, em Manhã Verde de Protesto Contra os Saques ao Parque, apesar da chuva que caiu)
ABAIXO-ASSINADO
Movimento Proparque
Queremos Segurança no Parque Ecológico Rio Branco
Abaixo-Assinado protolado no Gabinete da Prefeita sob o número 13492/09, em 05.02.09.
Nós, cidadãos de Fortaleza, membros do Movimento Proparque ou apoiadores deste Movimento, vimos reivindicar da Exma. Sra. Luizianne Lins, Prefeita de Fortaleza, que coloque vigilância 24 horas no Parque Ecológico Rio Branco, com o objetivo de aumentar a segurança das pessoas e evitar as constantes depredações como quebra de árvores e equipamentos de uso coletivo. Fortaleza, 1º de outubro de 2008.
NOME ou ASSINATURA DOCUMENTO
Seguem-se 1.326 assinaturas
OPINIÃO DE LEITORA DO BLOG
Como frequentadora do Parque Rio Branco, onde faço caminhadas diariamente, causou-me estranheza que nesse protesto ninguém tenha mencionado os balanços infantis feitos de pneus. Em plena campanha contra a dengue e no período chuvoso, isso é no mínimo um coantrasenso, já que o pneu velho tornou-se um símbolo da dengue. Seria bastante sensato que a prefeitura substituísse os pneus por balanços de madeira. Outra coisa que me incomoda bastante, é a presença de gatos espalhados por todo o parque. Sei que muitos os acham bonitinhos e inofensivos, mas todos sabemos que gatos são transmissores de doenças, e esses então, ainda sujam o parque com sua fezes. Há pessoas que insistem em alimentá-los. Trazem comida de casa, a qual é jogada no chão do parque, atraíndo não só os gatos mas outros bichos, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Também é bastante comum nos depararmos com gatinhos mortos, exalando mau cheiro, já que ninguém os enterra ou recolhe. Seria ótimo se a prefeitura recolhesse esses animais e os levassem para algum outro local, onde haja infestação de ratos, por exemplo. Ou então que as pessoas que gostam deles os adotassem e os levassem para suas casas. Fica aqui a sugestão.
NOSSO ESCLARECIMENTO
Talvez a senhora não tenha percebido que todos os pneus usados nos brinquedos do parque foram furados. Assim, não acumulam água.
Quanto aos gatos, qualquer pessoa pode denunciar a presença deles ao Centro de Controle de Zoonozes do município. E já foi feita a denúncia. Qualquer pessoa pode adotar um daqueles animais, se assim o desejar.
Agradecemos à pessoa que enviou a mensagem anônima com as sugestões. Participar deste debate já é um bom início. Bom seria se a senhora se juntasse a nosso Movimento Proparque na busca das soluções para os problemas que ainda persistem em nosso parque. Será muito bem recebida. Fica o convite.
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