sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Reportagem do CETV mostra a insegurança dos parques municipais

Pela declaração do major Marcos, existem dois critérios de segurança: um para o Parque do Cocó, que é estadual, e outro para os parques municipais, que ficam sem nenhuma segurança. Não dá para entender por que os usuários dos parques municipais não têm direito a segurança, afinal, a Polícia Militar é do Estado, que inclui Fortaleza.

http://g1.globo.com/videos/ceara/t/cetv-2a-edicao/v/pontos-de-lazer-de-fortaleza-estao-abandonados-por-falta-de-seguranca/2264627/

sábado, 24 de novembro de 2012

Reconhecer o direito dos animais é preciso


Conhecida popularmente como iguana, essa espécie de réptil tem seu habitat no Parque Ecológico Rio Branco, daí por que somos contrários à retirada total da vegetação rasteira que o protege dos predadores.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O lixo e a cidade insustentável

 

Todo dia, há mais de dois anos, é a mesma coisa na entrada do Parque Ecológico Rio Branco que fica no final da rua João Cordeiro: a toda hora os carroceiros chegam com entulhos de  construção, galhos de árvores, cascas e sementes de frutas, armários  e sofás velhos, vasos sanitários, papéis, eletrodomésticos imprestáveis e até animais mortos, além de restos de comida estragada. Infelizmente, nessa triste tarefa de sujar os carroceiros não estão sós. Pessoas da rua Castro Alves e da Vila São Gabriel desconsideram a coleta sistemática e também jogam lá o lixo produzido em suas casas.

Parceiros da rotina dos sujões, os caminhões de empresas terceirizadas a serviço da Emlurb chegam todo dia, quase sempre entre 6h e 8h e recolhem penosamente toda a sujeira. Tudo estaria “certo” se em pouco tempo não recomeçasse a descarga de tudo que é imundície, principalmente entulhos resultantes de reformas e construções.

Maior vítima dessa deplorável situação é quem mora mais próximo do local, no caso a família do senhor François Wellimin, que fez de tudo para impedir essa prática, mas foi vencido pela omissão do poder público. No início ele tentou argumentar com os carroceiros mostrando que aquilo estava errado, mas as reações eram sempre de grosserias do tipo “a rua não é sua” ou, sendo ele francês, eles diziam “volte para o seu país.”

O Movimento Proparque alertou a Emlurb ainda no início dessa “ocupação”, que na época, em 2010, era feita apenas por um carroceiro. Na tentativa de chamar a atenção do poder público e conscientizar a população foi feita uma Manhã Verde, quando alunos do curso de Artes Plásticas do IFET-CE fizeram uma grafitagem com a temática do meio ambiente saudável. Nós do Proparque distribuímos material impresso com informações sobre a coleta sistemática e advertências dos agravos à saúde que o lixo pode causar. 


A Emlurb colocou fiscais no local, mas estes se diziam ameaçados pelos carroceiros, que rapidamente cresceram em número diante da facilidade de ganhar dinheiro de pessoas inescrupulosas que não se responsabilizam pelo lixo produzido em suas empresas ou residências. Hoje não se veem mais fiscais no local nem se pode lamentar a ausência deles, pois de fato eles não resolvem o problema.

Assim, chegamos a uma situação insustentável, pois a cada dia mais lixo é depositado ali. As caçambas tiram, os carroceiros botam, num círculo vicioso que não tem fim.   Poeira, mau cheiro e barulho incomodam durante a colocação do lixo pelos carroceiros, enquanto o lixo permanece no local e quando enfim é retirado pelos carros das empresas terceirizadas de limpeza. Quem estaciona seu automóvel e vai caminhar, ao retornar encontra-o coberto de poeira. Os que entram ou saem do parque durante a retirada do lixo tapam o nariz com a mão ou correm para se proteger da poeira. É que os homens que trabalham nas caçambas recolhem o lixo com pás, o que ocasiona também um risco para a saúde desses homens que trabalham sem os equipamentos de proteção individual. 





sábado, 22 de setembro de 2012

Todo dia é Dia do Meio Ambiente




5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente,  foi definido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1972, na abertura da Conferência de Estocolmo sobre o ambiente humano. Desde então a data vem sendo comemorada como forma de alertar os governos e as populações  para o uso sustentável dos bens naturais.
Aos governos caberia a tarefa de impor, através de leis, o uso correto da terra nas produções agrícolas, não permitindo práticas nocivas ao planeta e às pessoas, como o uso e o abuso de agrotóxicos;  o desmatamento de florestas e mata ciliar; o cultivo de monoculturas; as atividades  econômicas em áreas de mangue, como as criações de camarão em cativeiro; o desrespeito às terras dos índios...
Às populações caberia a responsabilidade de não jogar lixo nas ruas, nos riachos e bueiros; proteger plantas e animais; denunciar crimes ambientais praticados por pessoas ou governos  e buscar formas solidárias de convivência com o meio ambiente, entre outras atividades.
Neste sentido, a Constituição Brasileira, em seu artigo 225, diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (CB, 1998).
Solidariedade  parece ser o termo mais adequado para se entender o artigo 225 da nossa Constituição. Quem é solidário não envenena a água e os alimentos dos seus semelhantes; quem é solidário não destrói as florestas, pois estas são abrigo de espécies animais e vegetais, além de produzirem o oxigênio essencial à vida; quem é solidário não exaure a terra, pois dela irão depender as gerações futuras; quem é solidário não destrói os mangues, pois neles muitas espécies se reproduzem. Do mangue muitas populações tradicionais sobrevivem, como as marisqueiras do litoral nordestino; quem é solidário reconhece que os índios já foram roubados ao extremo, tanto em suas terras quanto em sua cultura. 
O Movimento Proparque, ao criar a Festa da Vida, em 1998, em consonância com o artigo 225 da CF,  pensou em destacar a solidariedade  de grupos, movimentos, associações pessoas e governos  em suas ações em prol da vida. Neste ano a festa foi realizada no dia 10 de junho, de 17h às 19h, no anfiteatro do Parque Ecológico Rio Branco.  A Festa da Vida ousa querer ser um palco onde todos possam mostrar o que estão fazendo pela vida. Podem ser grandes e importantes tarefas, mas também podem  ser ações simples como o que o Proparque faz há 17 anos: defender o Parque Rio Branco como bem público. “Nós podemos  tudo, nós podemos mais”.


Luísa Vaz
Coordenadora do Movimento Proparque
e-mail: Luisa_revisa@hotmail.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Abandono



Com os portões abertos dia e noite e sem vigilância, o Parque Ecológico Rio Branco tem sido abrigo de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Catadores de materiais recicláveis ou  alienados por causas diversas, não se sabe ao certo a origem dessas pessoas. O que é visível mesmo é a falta de políticas públicas para atender esses seres humanos que andam sem rumo na cidade que investe o que tem e o que não para a Copa do Mundo de 2014. Por outro lado,  o fato de eles estarem dormindo no parque mostra a que  ponto chega o descaso da prefeitura para com o nosso bem público. Assim, dois problemas se somam para mostrar o quanto a cidade é perversa com os miseráveis e com o meio ambiente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Agradecimento


O Movimento Proparque agradece aos seus 46 parceiros de mais um Passeio Ecológico, realizado com êxito e alegria neste último domingo, dia 2.

Velhos e novos amigos tiveram um dia de lazer e contemplação da paisagem, além de uma breve introdução na cultura da serra através dos museus visitados. A primeira parada, na estação ferroviária de Baturité, uma volta no tempo com a maria-fumaça e um pequeno acervo de peças antigas. Na Reserva  Handara, em Guaramiranga, o modo de produção do café e da cana-de-açúcar e peças que retratam o modo de vida de antigos barões da serra. Almoço na Pousada dos Capuchinhos, com direito à contemplação do jardim interno daquele lugar que já foi o espaço de formação dos franciscanos capuchinhos. Visita ao Mosteiro dos Jesuítas, simples e imponente ao mesmo tempo. Retorno a Fortaleza e promessa de novos domingos assim, de alegria e descontração. 




 


  
 


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Passeio Ecológico Proparque Baturité – Guaramiranga -Dia 2 de setembro de 2012




Resumo: O projeto Passeios Ecológicos Proparque tem a finalidade de incentivar a contemplação das paisagens do nosso Estado e, ao mesmo tempo, garantir a autonomia financeira do Movimento Proparque em suas atividades socioambientais no Parque Ecológico Rio Branco.
Roteiro: 6h- saída do Parque Ecológico Rio Branco (entrada da rua Castro Alves).
8h30min- visita ao museu da antiga estação ferroviária, hoje tombada pelo patrimônio histórico e cultural.
10h – chegada em Guaramiranga e visita ao Museu do Engenho, onde é possível ver máquinas que há séculos foram utilizadas no processo de produção e beneficiamento de café e cana-de-açúcar nos sítios de antigos barões de Guaramiranga. Além disso, é possível apreciar moedas e peças de valor histórico que retratam o modo de vida do povo da serra em tempos passados.
12h- almoço no Convento dos Capuchinhos e visita à igreja de N. Sra. de Lourdes.
14h30 min- visita ao Convento dos Jesuítas em Baturité.
16h- Retorno a Fortaleza.
18h –chegada prevista no mesmo local de partida, fim dos nossos serviços.
Investimento: R$ 90,00.
O pacote inclui: transporte em ônibus da Gertaxi com ar-condicionado, som e WC, lanche e água a bordo, almoço e ingresso nos museus.
Mais informações: 32541203 e 88381203 ou nas reuniões do Movimento Proparque  toda quinta-feira, de 7h às 8h, no anfiteatro do Parque Ecológico Rio Branco.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Festa da Vida 2012




Pelo menos 22 entidades e grupos sociais participaram ativamente da Festa da Vida 2012 domingo último, no Parque Ecológico Rio Branco, em Fortaleza. Elas expuseram ações de suas histórias e produtos de seu trabalho, ou apresentaram sua arte no palco. Houve também oficina de pintura dos rostos das crianças e de escultura de balões, a Associação Maravilha do Planalto Universo recolheu material reciclável seco e o Movimento Carlinhos Presente fez um protesto por sua morte em que exigiu tanto a apuração do crime como a punião aos executores e mandantes. Carlinhos era líder ambiental e foi executado dia 1º de abril último. 
A Festa reuniu cerca de 500 pessoas. Começou às 17h e se estendeu até 20h. Eis o rol das entidades participantes e suas ações durante a Festa:
1) Movimento Pró-Árvore [exposição de banners e distribuição de mudas]
2) Centro de Valorização da Vida [exposição de seu trabalho e distribuição de mudas]
3) Escola Quilombo de Palmares [distribuição de folder]
4) Lar Amigos de Jesus; [levou crianças em tratamento de câncer e distribuiu folder]
5) Comunidade Lauro Viana Chaves [registro do evento em vídeo];
6) CREA e Associação dos Engenheiros Agrônomos [distribuição de mudas e exposição sobre meio ambiente]
7) Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), [exposição de fotos e filme “O veneno está na mesa” em vídeo]
8) Grupo Sabores e Olhares da Serrinha; [exposição de fotos em telão]
9) Movimento Proparque, exposição de suas atividades com faixas e folderes, distribuição de revistas e realização do Projeto Livro em Movimento [empréstimo de livros].
Grupos que fizeram exposição de seus trabalhos em artesanato e venderam comidas típicas:
10) Associação Multiartes do Antonio Bezerra da Rede de Socioeconomia Solidária;
11) Associação de Mulheres Dendê Sol;
12) Associação de Empreendedores do Município de Fortaleza;
13) Associação de Comércio Solidário do Pirambu;

Grupos que fizeram apresentações artísticas:
14) Grupo as Lolitas; [pintura dos rostos das crianças e esculturas em balões]
15) Grupo Rytmos; [show de Chorinho]
15) Templo da Poesia; [recital]
16) Grupo Expressões Humanas [Peça Dom Poder e a Revolta da Natureza]
17) Grupo de Danças Circulares [dança]
18) Grupo de Tai-Chi [demonstração artística]
19) Parayba e Companhia Bate Palmas [show].
Atividades de cunho mais explicitamente político:
20) Protesto com poesia, pelo Movimento Carlinhos Presente;
21) Vídeo da Semana do Meio Ambiente, do Movimento Fora Capitalismo e demais grupos e movimentos da sociedade civil de Fortaleza.
Também participou da Festa da Vida e distribuiu mudas um grupo em formaçãono bairro Tauape:
22) Agente Voluntário Ambiental.