À guisa de proposta para pensar o futuro de nossos bisnetos...
Nós habitantes da Terra
Queremos respeito à vida: peixe, água, ar e mar...
O Futuro da Terra em suas mãos!
Grite pelo parque, grite pela vida!
Desejamos paz na Terra,
Cada pessoa é irmã, justiça leva à paz.
O Futuro da Terra em suas mãos!
A Terra é nossa nave,
Na viagem sideral, preserve o que é de todos.
O Futuro da Terra em suas mãos!
A Terra é o grande parque
Que a natureza nos deu, pra gente aqui ser feliz.
O Futuro da Terra em suas mãos!
Moradores da cidade,
Solidários com a vida, juntamos força no abraço.
O Futuro da Terra em suas mãos!
O Movimento Proparque
Deseja para você um mundo muito melhor.
O Futuro da Terra em suas mãos!
sábado, 10 de novembro de 2007
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Movimento Proparque Quer Ser Recebido pela Prefeita de Fortaleza Luizianne Lins
O Grito pelo Parque, realizado dia 6 de novembro, das 6h30min às 7h30min, em protesto pela paralisação da obra de revitalização do Parque Ecológico Rio Branco, naquele parque, contou com a participação de várias pessoas da comunidade que deram seu depoimento de repúdio à paralização dos trabalhos de revitalização, há cerca de um mês. A obra é do orçamento participativo de 2006. Na placa colocada em abril, constava investimento de R$ 428.000,00; a placa atual, instalada em agosto, registra valor da obra: R$ 100.745,26.
Além de protestar, o Movimento Proparque reivindicou ser recebido pela prefeita Luizianne Lins, para expor as dificuldades por que passam os caminhantes. Diversos órgãos de comunicação estiveram presentes, especialmente emissoras de televisão. Os caminheiros sofrem no parque com as obras paralisadas: anfiteatro, recuperação de pontes e grades, troca do piso. O pior problema é a troca de piso, que causa grande desconforto aos caminhantes. A obra de abril, para terminar em agosto, foi prorrogada pra outubro, mas parou em setembro.
Segundo a prefeitura, a suspensão da empresa licitada decorre de não cumprimento de prazos e de serviços fora das especificações. O diretor da empresa Brasfor, Sr. Flávio Viana, disse ontem em noticiários de televisão, que a construtora ficou impossibilitada de continuar os trabalhos, por falta de pagamento. O Movimento Proparque não sabe quem está com a razão e espera que a prefeita resolva o problema.
AUDIÊNCIA COM A PREFEITA -- Em documento protocolado no gabinete da prefeita, o Movimento Proparque pede audiência com a seguinte pauta de discussão:
1. Decreto da prefeita para que o parque volte a ter os mesmos os limites de 1992, pois o prefeito Juraci Magalhães reduziu o tamanho do parque pelo Decreto 10789, de 16.jun.2000.
2. Iluminação definitiva. AMC comprometeu-se em 30.ago.07, a elaborar projeto em 30 dias.
3. Vigilância 24 horas. Guarda Municipal promete colocar 4 guardas no parque durante o dia e vigilância armada à noite, a partir de dezembro.
4. Desapropriar imóvel para nele funcionar o laboratório previsto no projeto do borboletário.
Revitalização do parque
O projeto de revitalização foi acertado entre moradores representados pelo Movimento Proparque e órgãos da Prefeitura de Fortaleza. Está pronto desde 22 de março de 2006. A verba para execução da obra é do orçamento participativo de 2006. Veja mais informações sobre a situação do parque, nos documentos abaixo:
* Diagnóstico do Parque Ecológico Rio Branco em novembro 2007, postado dia 4 de novembro, e
* PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO: FALTA O PODER PÚBLICO CORRIGIR, postado dia 28 de outubro. Neste último texto, há uma relação de problemas daquele parque. O primeiro fala de cada problema em detalhes e apresenta propostas para melhor uso do parque. A relação de problemas foi entrega ao secretário da SER II em 24.out.2007, em reunião convocada pela Secretaria Regional II, no Restaurante Kukukaya.
Além de protestar, o Movimento Proparque reivindicou ser recebido pela prefeita Luizianne Lins, para expor as dificuldades por que passam os caminhantes. Diversos órgãos de comunicação estiveram presentes, especialmente emissoras de televisão. Os caminheiros sofrem no parque com as obras paralisadas: anfiteatro, recuperação de pontes e grades, troca do piso. O pior problema é a troca de piso, que causa grande desconforto aos caminhantes. A obra de abril, para terminar em agosto, foi prorrogada pra outubro, mas parou em setembro.
Segundo a prefeitura, a suspensão da empresa licitada decorre de não cumprimento de prazos e de serviços fora das especificações. O diretor da empresa Brasfor, Sr. Flávio Viana, disse ontem em noticiários de televisão, que a construtora ficou impossibilitada de continuar os trabalhos, por falta de pagamento. O Movimento Proparque não sabe quem está com a razão e espera que a prefeita resolva o problema.
AUDIÊNCIA COM A PREFEITA -- Em documento protocolado no gabinete da prefeita, o Movimento Proparque pede audiência com a seguinte pauta de discussão:
1. Decreto da prefeita para que o parque volte a ter os mesmos os limites de 1992, pois o prefeito Juraci Magalhães reduziu o tamanho do parque pelo Decreto 10789, de 16.jun.2000.
2. Iluminação definitiva. AMC comprometeu-se em 30.ago.07, a elaborar projeto em 30 dias.
3. Vigilância 24 horas. Guarda Municipal promete colocar 4 guardas no parque durante o dia e vigilância armada à noite, a partir de dezembro.
4. Desapropriar imóvel para nele funcionar o laboratório previsto no projeto do borboletário.
Revitalização do parque
O projeto de revitalização foi acertado entre moradores representados pelo Movimento Proparque e órgãos da Prefeitura de Fortaleza. Está pronto desde 22 de março de 2006. A verba para execução da obra é do orçamento participativo de 2006. Veja mais informações sobre a situação do parque, nos documentos abaixo:
* Diagnóstico do Parque Ecológico Rio Branco em novembro 2007, postado dia 4 de novembro, e
* PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO: FALTA O PODER PÚBLICO CORRIGIR, postado dia 28 de outubro. Neste último texto, há uma relação de problemas daquele parque. O primeiro fala de cada problema em detalhes e apresenta propostas para melhor uso do parque. A relação de problemas foi entrega ao secretário da SER II em 24.out.2007, em reunião convocada pela Secretaria Regional II, no Restaurante Kukukaya.
domingo, 4 de novembro de 2007
GRITO PELO PARQUE DENUNCIA A PARALISAÇÃO DAS OBRAS
O Movimento Proparque fará o Grito pelo Parque, em protesto pela paralisação da obra de revitalização do Parque Ecológico Rio Branco, dia 6 de novembro, das 6h30min às 7h30min, naquele parque, na entrada da R. Capitão Gustavo, em Fortaleza. A obra está parada há cerca de um mês. O Movimento Proparque reivindica uma reunião com a prefeita Luizianne Lins, para expor as dificuldades por que passam os caminhantes com as obras só iniciadas: anfiteatro, recuperação de pontes e grades, troca do piso. O pior problema é a troca de piso, que causa grande desconforto aos caminhantes. A obra iniciada em abril deveria terminar em agosto. Apesar da prorrogação até outubro, a obra não foi entregue.
Há grande descontentamento entre os usuários do parque. Mais de 200 pessoas andavam diariamente no parque, mas boa parte destas resolveram mudar de local de caminhadas. O projeto de revitalização foi acertado entre moradores representados pelo Movimento Proparque e órgãos da Prefeitura de Fortaleza. Está pronto desde 22 de março de 2006. A verba para execução da obra é do orçamento participativo de 2006. Veja mais informações sobre a situação do parque, nos documentos abaixo: Diagnóstico do Parque Ecológico Rio Branco em novembro 2007, postado dia 4 de novembro, e PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO: FALTA O PODER PÚBLICO CORRIGIR postado dia 28 de outubro. Neste último texto, há uma relação de problemas daquele parque. O primeiro fala de cada problema em detalhes e apresenta propostas para melhor uso do parque.
A relação de problemas foi entrega ao secretário da SER II em 24.out.2007, em reunião convocada pela Secretaria Regional II, no Restaurante Kukukaya, quando comunicou a suspensão da empresa licitada, segundo ele, porque não estava realizando o serviço a contento.
Há grande descontentamento entre os usuários do parque. Mais de 200 pessoas andavam diariamente no parque, mas boa parte destas resolveram mudar de local de caminhadas. O projeto de revitalização foi acertado entre moradores representados pelo Movimento Proparque e órgãos da Prefeitura de Fortaleza. Está pronto desde 22 de março de 2006. A verba para execução da obra é do orçamento participativo de 2006. Veja mais informações sobre a situação do parque, nos documentos abaixo: Diagnóstico do Parque Ecológico Rio Branco em novembro 2007, postado dia 4 de novembro, e PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO: FALTA O PODER PÚBLICO CORRIGIR postado dia 28 de outubro. Neste último texto, há uma relação de problemas daquele parque. O primeiro fala de cada problema em detalhes e apresenta propostas para melhor uso do parque.
A relação de problemas foi entrega ao secretário da SER II em 24.out.2007, em reunião convocada pela Secretaria Regional II, no Restaurante Kukukaya, quando comunicou a suspensão da empresa licitada, segundo ele, porque não estava realizando o serviço a contento.
Diagnóstico do Parque Ecológico Rio Branco em novembro 2007
Irregularidades Constatadas
1. Construção irregular desrespeita legislação
2. Muro em área de preservação permanente
3. Aterramento da fonte do Riacho Rio Branco
4. Poluição dos riachos Rio Branco, Tauape e sem denominação oficial
5. Animais soltos (cavalos e cachorros)
6. Deposição de lixo e entulho
7. Construtoras deixaram entulho desde 2000. Entulho
8. Fiscalização deficiente por Guarda Municipal
9. Quebra de árvores e equipamentos (lixeira, brinquedo, ponte)
10. Danos às grades recém-colocadas
11. Erosão
12. Águas pluviais particulares direcionadas para o parque
13. Tráfego de veículos, motos e bicicletas
14. Superposição de meios fios substituídos com desperdício
15. Estacionamento fechado na Av. Visconde do R. Branco
16. Estrago do piso das alamedas por veículos pesados, quando da substituição de lâmpadas e luminárias, em 2004
17. Condução de cachorros valentes sem “focinheira”
18. Podas e capinas matando espécies nativas propícias à arborização e ornamentação, prejudicando árvores antigas e matando suas mudas
19. Problemas na iluminação à noite
20. Arborização precária caracteriza desertificação
21. Faltam sanitários para o público
22. Formigueiros erodem terreno e talvez prejudiquem árvores
23. Varrição inadequada contribui para compactar o solo
24. Má conservação e erosão das margens dos rios contidas por pedras
Índice de Sugestões
1. Propostas para o projeto do parque, p. 8-11
2. Reintegração ao parque de terrenos suprimidos, p. 6
3. Gestão Compartilhada, p. 8
4. Programas a serem desenvolvidos no parque, p. 10-11
5. Perícia Técnica, p. 11
1. Sobre o Parque
O Parque Ecológico Rio Branco é uma área da cidade de Fortaleza delimitada pelas ruas Castro Alves (Norte) e Capitão Gustavo (Leste) e pelas avenidas Pontes Vieira (Sul) e Visconde do Rio Branco (Oeste) (FIGURA 1). Foi criado pelo Decreto 4.528/1976. Sua área foi limitada e declarada de utilidade pública para fins de desapropriação pelo Decreto 8.960/92. Este decreto menciona o projeto original de urbanização elaborado pela Emlubr. Conforme a Lei 7.893/96, é uma das áreas de preservação do município de Fortaleza. O Decreto 10.789, de 16 de junho de 2000, diminuiu a área do parque, excluindo terrenos da Av. Visconde do Rio Branco e da R. Castro Alves. Parece, no mínimo, uma impropriedade jurídica, pois um decreto não pode se sobrepor a uma lei.
A parte central do terreno correspondia a quintais das residências e antigos sítios onde se desenvolviam atividades de criação de gado e horticultura. Segundo a prefeitura, o parque mede 8,2 hectares. Esta área, entrecortada por três córregos que se dirigem para Oeste, é muito baixa em relação às situadas nos demais pontos cardeais. Por esta razão, os primeiros moradores precisaram fazer aterros sobre os quais construíram suas habitações, no início do século XX. Posteriormente ali se instalaram também indústria de moagem e torrefação de café (Café Wal Can), estabelecimentos comerciais, postos de gasolina, serraria, igrejas, oficinas mecânicas e outras atividades que ainda ocupam as “bordas” do quarteirão. Com o início da urbanização do parque, em 1992, estas atividades ficaram concentradas nas esquinas do grande quadrilátero, posto que nos centros de cada lado estavam previstas as entradas do equipamento.
2. O Projeto
Para cada lado do quarteirão, o projeto de 1992 prevê acessos, dois dos quais já urbanizados conforme aquele projeto – os Sul e Oeste - enquanto os outros dois foram feitos fora das especificações originais. Segundo relato de pessoas do bairro, negociações entre antigos moradores, empresários e prefeitura resultaram em acordo segundo o qual foram conservadas as construções existentes nos terrenos correspondentes às esquinas do quadrilátero.
Por meio do Movimento Proparque, os moradores dos bairros Joaquim Távora, São João do Tauape e Fátima fizeram sugestões incorporadas ao projeto do parque, em 1998, por sua autora, arquiteta Maria Clara Nogueira Paes, com a anuência do então titular da SER II.
O projeto de 1998 foi desvirtuado nas reformas feitas em 2000 e ao serem construídas as entradas da Av. Visconde do Rio Branco e da R. Castro Alves, pois excluíram do parque terrenos próximos a estas. Temos suspeitas de que o projeto para estas construções foi feito às pressas, visando (a) atender a solicitação do Ministério Público Estadual e (b) beneficiar proprietários desses terrenos, o que precisa ser averigüado pela presente administração municipal. Além disso, ficou configurada na reforma o desperdício de material, pela superposição de meios fios, quando houve a desnecessária substituição das pedras capote por pré-moldados.
Para levar a cabo essas violências, a Administração Juraci Magalhães 1- aterrou as margens do Riacho Rio Branco; 2- construiu muro às margens do Riacho do Tauape, sobre o aterro criminoso (um crime sobre outro), beneficiando terceiros que, como agressores, deveriam retirar o entulho às suas expensas ou ressarcir a prefeitura, caso esta fizesse a retirada.
O Movimento Proparque reivindica que estas áreas voltem a compor o parque, pois Eliseu Beco afirmou-nos que não havia comprovação de posse do terreno da Av. Visconde e seu uso deve estar subordinado à lei. O outro terreno, da R. Castro Alves, precisa ter pesquisada sua propriedade, pois dizem ser do irmão de um vereador e, por isso, teria sido excluído do parque.
Conforme observações do Movimento Proparque e a legislação em vigor, o projeto do Parque Ecológico Rio Branco precisa contemplar:
1. A reinclusão dos terrenos excluídos do parque pelos projetos de 2000 e 2002, de modo que a Unidade de Conservação volte a ter os limites originais de 1992, pois um decreto não pode desrespeitar uma lei;
2. Área de brinquedos para crianças;
3. Área para se andar de bicicleta;
4. Iluminação direcionada para o chão, que respeite as necessidades de aves que pernoitam no parque (as copas das árvores precisam ficar no escuro) e não exija corte de galhos;
5. Reconstrução dos quiosques destruídos com a reforma de 2000;
6. Espaço para o Centro Popular de Cultura e Meio Ambiente Lauro Maia, para ser local de reunião de organizações da comunidade e de referência em educação ambiental. Para isso, sugerimos a desapropriação de imóveis cujos muros limitam com o parque;
7. Mesas de alvenaria, para esportes de mesa;
8. Bancos em círculo, que favoreçam o encontro e a conversa em pequenos grupos (Excelentes para serem usados também – não exclusivamente – durante cursos e trabalhos de educação ambiental, discussões da comunidade, cursos e treinamentos). A disposição atual dos bancos sugere apenas a contemplação, não, a conversa.
9. Espaço para instalação de lonas ou pequenos circos de projetos educativos, oficiais ou de ONGs;
10. Término e iluminação do campo de futebol;
11. Instalação de quadra polivalente (Projeto de 1998);
12. Arborização, dando preferência à vegetação nativa, abatendo somente as árvores cujos problemas não possam ser corrigidos com correto manejo e que ameacem causar acidentes.
13. Áreas para feirinhas e exposições da comunidade.
3. Os Riachos
Residências construídas muito próximas às nascentes (ou sobre elas) fizeram diminuir o corpo d’água dos riachos que se originavam onde hoje ficam as esquinas da R. Capitão Gustavo com R. Castro Alves, na R. Prof. Antônio Furtado e no bairro São João do Tauape, este último entrando no parque por galeria sob a Av. Pontes Vieira. Desses três córregos, pouco resta atualmente. Do situado no ponto, um filete d’água teima em dirigir-se à Av. Visconde, pois sua fonte está quase totalmente sufocada por casas da Capitão Gustavo e pela ocupação irregular de parte da área do parque. Os riachos Tauape e sem denominação oficial tiveram seus cursos transformados em galerias pluviais e só emergem dentro do parque por sob a R. Capitão Gustavo e a Av. Pontes Vieira. As nascentes em suas posições originais e os percursos dos três córregos foram mencionados por antigos moradores, em entrevistas.
O curso do Riacho Rio Branco foi mudado, após a deposição de entulho por uma construtora, em 1994 e 1995.
O Riacho sem denominação oficial recebe periodicamente despejo que parece ser de fossa, dado exalar terrível mau cheiro. Apesar de denunciado à Semam, Seinfra e Cagece, ainda não foi identificado o agressor. Ultimamente, deixou de aparecer o cheiro ruim.
Há denúncia de populares, não confirmadas oficialmente, de que a Empresa São Benedito carrearia águas servidas de sua garagem para galerias pluviais que se dirigem ao parque.
Importante: águas das chuvas e dos riachos, que convergem para o parque, seguem, pela Av. Aguanambi, para o Rio Cocó. Se poluídas, aumentam a degradação do maior rio de Fortaleza.
4. Administração, Vigilância e Limpeza
O parque tem um administrador. Há necessidade de uma administração profissional e permanente no Parque, em três turnos e sete dias da semana, que possa prevenir, detectar e corrigir problemas, antes que se agravem.
A presença da Guarda Municipal tem efeito quase nulo. Precisa assumir seu papel de proteção também à área verde e de intimidação (aos) e educação dos que despejam entulho no parque. Até aqui, os guardas se limitaram a proteger os imóveis onde funcionam a Zona Geradora de Lixo (ZGL) e os projetos da Funci.
A limpeza é feita na parte urbanizada do parque. No restante da área, onde há entulho e existem poucas árvores, o que caracteriza desertificação, e a população deposita lixo, os garis limpam, mas de forma insuficiente. Ali, atualmente, existem os escombros de casas e casebres derrubados pela prefeitura, com a retirada de 19 famílias.
O método de varrição é incompatível com uma área de preservação, já que concorre para compactar o terrreno sob as árvores e expor as raízes destas. Toda a biomassa produzida é desperdiçada, quando poderia passar por compostagem.
A ZGL tem papel nulo em relação ao parque. É no mínimo incoerente. Retira entulho das calçadas das ruas, porém deixa o entulho nos terrenos do parque ainda não urbanizados.
A empresa que fez, em 2000, a reforma das casas para nelas funcionarem o Projeto Semear Adolescente e a ZGL, depositou o entulho, irregularmente, próximo às casas, em grave desrespeito à legislação. Fica difícil, para nós moradores, reclamarmos da população que joga aterro/entulho no parque, pois as pessoas dizem que a própria “prefeitura” joga entulho nas depressões ali existentes.
De nada adiantaram as denúncias à SER II e à Emlurb, para obrigar a empresa a corrigir esta distorção. Não só neste ponto próximo às casas, mas em outros do parque, o entulho das reformas permanece desde 2000, quando foi iniciada a colocação do novo piso das alamedas.
Diante disso, populares continuam despejando entulho no parque. Não há ação preventiva nem punitiva.
Proposta de Gestão Compartilhada: O Movimento Proparque propõe à Prefeitura Municipal a adoção da gestão compartilhada. Conforme a proposta, ao lado de um gerente nomeado pela prefeitura, atuaria, com autoridade reconhecida, um gerente nomeado pelo Movimento Proparque. O projeto elaborado pela entidade e proposto em 2002 foi reapresentado em 2005, para negociação. Sem resposta.
5. Ocupação Irregular
Parte foi retirada na atual administração, mas é indispensável a retirada do que resta da ocupação irregular conhecida como “Vila Manduca”. Conforme levantamento feito pelo Movimento Proparque em 2001, tinha 60 adultos e 33 crianças em 25 casebres, sendo 18 com banheiro, 7 sem; 18 com água da Cagece, 7 sem; 24 com energia elétrica, 1 sem; 13 em alvenaria, 12 de madeira; 24 próprias e uma alugada; 2 com piso superior.
O total de casas era 18 em 1998, mas subiu para cerca de 40, em 2004, dada a falta de vigilância. A prefeitura levou para o conjunto erguido na Vila União 19 de 31 famílias que habitavam em barracos e casas de alvenaria. Lá, juntaram-se a outras retiradas da Lagoa do Opaia. Não houve explicação plausível para não serem retiradas todas do parque.
Segundo Roberto Cavalcante, ex-titular da Fundação Habitafor, a SER II teria orientado no sentido de que ficassem no parque as casas de alvenaria da Vila Manduca. Isso contraria o projeto de urbanização de 1992, elaborado pelo mesmo prefeito Juraci Magalhães.
6. Iluminação
Segundo a Citélux, foram substituídas, em outubro de 2004, 80 lâmpadas queimadas, em 27 postes. Mesmo assim, vez por outra, o parque fica às escuras. A ausência de postes pequenos deixa espaços às escuras, sob as árvores. Detalhe relevante: ao trocar as lâmpadas, a Citélux avariou parte do piso das alamedas. Em 30 de agosto de 2007, a AMC comprometeu-se a elaborar e implementar novo projeto de iluminação.
7. Sanitários para o Público
Por inacreditável que pareça, os sanitários construídos pela Administração Municipal dentro do parque não são disponibilizados para a população usuária do equipamento, constituída também por pessoas hipertensas que, durante as caminhadas, sentem necessidades fisiológicas e se vêem em situação vexatória.
8. Sede Digna para a Administração
Falta um espaço propício à convivência e ao descanso de funcionários do parque. O existente, próximo à entrada da Av. Pontes Vieira, é pequeno, desconfortável e conta com banheiro e sanitário precários.
9. Abusos Cometidos por Usuários, Vizinhos e Terceirizadas
É freqüente flagrar pessoas trafegando nas alemedas do parque de animal, automóvel, moto, carroça ou bicicleta. Funcionários da prefeitura estacionam carro no parque, apesar de haver estacionamento na Av. Visconde do Rio Branco. Donos de cavalos e jumentos soltam no logradouro seus animais a pastar. Pessoas levam cachorros até de raças ferozes para passeios ali, sem equipamentos de proteção aos outros, como focinheira. É sabido, também, que o parque é usado para tráfico e consumo de drogas, embora ninguém tenha coragem de denunciar vendedores e dependentes, o que mostra a necessidade de uma ação da polícia especializada, para confirmar o fato e adotar providências.
É constante a quebra de grades, brinquedos, árvores, pontes e bancos, além da pichação de muros e colunas, bem como a queima de lixo e entulho.
Famílias e empresas localizadas em terrenos próximos ao parque direcionam para ele suas águas pluviais, o que provoca erosão constante das margens dos rios, contidas por pedras.
Nas podas e capinas, empresas terceirizadas eliminam espécies nativas propícias à arborização e ornamentação, prejudicando árvores antigas e matando suas mudas. É o caso das palmeiras de Macaúba e da planta Xanana (ou Chanana, nomes populares). Esta última é uma pequena planta endêmica, muito resistente, cuja flor creme desabrocha todas as manhãs.
10. Potencial para Atividades
Levamos ao conhecimento dos órgãos de cultura, esporte e turismo da prefeitura, em janeiro de 2005, o potencial do parque como ambiente propício ao desenvolvimento de projetos que envolvam crianças, jovens e adultos na arte, no esporte e no turismo, até com a possibilidade de geração de renda.
Dentre os projetos possíveis, até em três turnos, sugerimos:
1. Centro Popular de Cultura e Meio Ambiente Lauro Maia, para pesquisa, ensino e cultivo de tradições locais e cearenses, inclusive pela promoção de apresentações folclóricas como o maracatu e reisados ainda existentes no bairro;
2. Qualidade de vida para idosos;
3. Recreação dirigida para crianças do bairro que perambulam pelas ruas, onde praticam esportes, com risco de vida;
4. Esportes para a Juventude;
5. Oficinas de Jardinagem, Compostagem e de Geração de Mudas;
6. Reúso e reciclagem de materiais;
7. Socioeconomia solidária (cursos para artesãos; feiras);
8. Feira de Produtores Autônomos do Bairro;
9. Projeto Luau no Parque;
10. Projeto do Pesque-Pague, conforme proposta do Dr. Marco Antonio Igarashi, do Centro de Técnologia em Aqüicultura da UFC;
11. Iniciação profissional de crianças, jovens e adultos com oficinas, circo-escola e iniciativas assemelhadas.
12. Museu da Lagosta (Proposta do Dr. Marco Antonio Igarashi, do Centro de Tecnologia em Aqüicultura da UFC), como forma de incentivar a preservação da lagosta e levar turistas ao parque;
13. Borboletário de Fortaleza, proposta aprovada no projeto de revitalização do parque, em 2006, porém pendente de local para instalar o laboratório fora da área de preservação.
11. Necessidade de Perícia Técnica
As observações e sugestões aqui apresentadas partem do olhar popular, portanto, não-especializado, porém essencial, por ser baseado no saber vivencial. Urge que a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semam) da Prefeitura de Fortaleza faça uma perícia técnica no Parque Ecológico Rio Branco, para que sejam identificados estes e possivelmente outros problemas para posterior correção, mediante projetos elaborados pela própria Semam ou por outros órgãos e secretarias do Município.
O Movimento Proparque quer permanecer em constante diálogo com os órgãos municipais, oferecendo sua contribuição no processo de planejamento e tomada de decisão, com a autonomia e a responsabilidade próprias da sociedade civil, como reza o Artigo 225 da Constituição Federal.
Movimento Proparque
O Futuro da Terra em suas mãos
Reuniões terças-feiras, 6h30min, no parque, e quintas-feiras, às 17h,na R. Castro Alves, 180, Joaquim Távora, 60130-210 Fortaleza CEFone: 3254.1203
E mail: movimentoproparque@bol.com.br
Coordenadora: Luísa Vaz (8838.1203);
Gerente de Documentação: Ademir Costa (99949052).
1. Construção irregular desrespeita legislação
2. Muro em área de preservação permanente
3. Aterramento da fonte do Riacho Rio Branco
4. Poluição dos riachos Rio Branco, Tauape e sem denominação oficial
5. Animais soltos (cavalos e cachorros)
6. Deposição de lixo e entulho
7. Construtoras deixaram entulho desde 2000. Entulho
8. Fiscalização deficiente por Guarda Municipal
9. Quebra de árvores e equipamentos (lixeira, brinquedo, ponte)
10. Danos às grades recém-colocadas
11. Erosão
12. Águas pluviais particulares direcionadas para o parque
13. Tráfego de veículos, motos e bicicletas
14. Superposição de meios fios substituídos com desperdício
15. Estacionamento fechado na Av. Visconde do R. Branco
16. Estrago do piso das alamedas por veículos pesados, quando da substituição de lâmpadas e luminárias, em 2004
17. Condução de cachorros valentes sem “focinheira”
18. Podas e capinas matando espécies nativas propícias à arborização e ornamentação, prejudicando árvores antigas e matando suas mudas
19. Problemas na iluminação à noite
20. Arborização precária caracteriza desertificação
21. Faltam sanitários para o público
22. Formigueiros erodem terreno e talvez prejudiquem árvores
23. Varrição inadequada contribui para compactar o solo
24. Má conservação e erosão das margens dos rios contidas por pedras
Índice de Sugestões
1. Propostas para o projeto do parque, p. 8-11
2. Reintegração ao parque de terrenos suprimidos, p. 6
3. Gestão Compartilhada, p. 8
4. Programas a serem desenvolvidos no parque, p. 10-11
5. Perícia Técnica, p. 11
1. Sobre o Parque
O Parque Ecológico Rio Branco é uma área da cidade de Fortaleza delimitada pelas ruas Castro Alves (Norte) e Capitão Gustavo (Leste) e pelas avenidas Pontes Vieira (Sul) e Visconde do Rio Branco (Oeste) (FIGURA 1). Foi criado pelo Decreto 4.528/1976. Sua área foi limitada e declarada de utilidade pública para fins de desapropriação pelo Decreto 8.960/92. Este decreto menciona o projeto original de urbanização elaborado pela Emlubr. Conforme a Lei 7.893/96, é uma das áreas de preservação do município de Fortaleza. O Decreto 10.789, de 16 de junho de 2000, diminuiu a área do parque, excluindo terrenos da Av. Visconde do Rio Branco e da R. Castro Alves. Parece, no mínimo, uma impropriedade jurídica, pois um decreto não pode se sobrepor a uma lei.
A parte central do terreno correspondia a quintais das residências e antigos sítios onde se desenvolviam atividades de criação de gado e horticultura. Segundo a prefeitura, o parque mede 8,2 hectares. Esta área, entrecortada por três córregos que se dirigem para Oeste, é muito baixa em relação às situadas nos demais pontos cardeais. Por esta razão, os primeiros moradores precisaram fazer aterros sobre os quais construíram suas habitações, no início do século XX. Posteriormente ali se instalaram também indústria de moagem e torrefação de café (Café Wal Can), estabelecimentos comerciais, postos de gasolina, serraria, igrejas, oficinas mecânicas e outras atividades que ainda ocupam as “bordas” do quarteirão. Com o início da urbanização do parque, em 1992, estas atividades ficaram concentradas nas esquinas do grande quadrilátero, posto que nos centros de cada lado estavam previstas as entradas do equipamento.
2. O Projeto
Para cada lado do quarteirão, o projeto de 1992 prevê acessos, dois dos quais já urbanizados conforme aquele projeto – os Sul e Oeste - enquanto os outros dois foram feitos fora das especificações originais. Segundo relato de pessoas do bairro, negociações entre antigos moradores, empresários e prefeitura resultaram em acordo segundo o qual foram conservadas as construções existentes nos terrenos correspondentes às esquinas do quadrilátero.
Por meio do Movimento Proparque, os moradores dos bairros Joaquim Távora, São João do Tauape e Fátima fizeram sugestões incorporadas ao projeto do parque, em 1998, por sua autora, arquiteta Maria Clara Nogueira Paes, com a anuência do então titular da SER II.
O projeto de 1998 foi desvirtuado nas reformas feitas em 2000 e ao serem construídas as entradas da Av. Visconde do Rio Branco e da R. Castro Alves, pois excluíram do parque terrenos próximos a estas. Temos suspeitas de que o projeto para estas construções foi feito às pressas, visando (a) atender a solicitação do Ministério Público Estadual e (b) beneficiar proprietários desses terrenos, o que precisa ser averigüado pela presente administração municipal. Além disso, ficou configurada na reforma o desperdício de material, pela superposição de meios fios, quando houve a desnecessária substituição das pedras capote por pré-moldados.
Para levar a cabo essas violências, a Administração Juraci Magalhães 1- aterrou as margens do Riacho Rio Branco; 2- construiu muro às margens do Riacho do Tauape, sobre o aterro criminoso (um crime sobre outro), beneficiando terceiros que, como agressores, deveriam retirar o entulho às suas expensas ou ressarcir a prefeitura, caso esta fizesse a retirada.
O Movimento Proparque reivindica que estas áreas voltem a compor o parque, pois Eliseu Beco afirmou-nos que não havia comprovação de posse do terreno da Av. Visconde e seu uso deve estar subordinado à lei. O outro terreno, da R. Castro Alves, precisa ter pesquisada sua propriedade, pois dizem ser do irmão de um vereador e, por isso, teria sido excluído do parque.
Conforme observações do Movimento Proparque e a legislação em vigor, o projeto do Parque Ecológico Rio Branco precisa contemplar:
1. A reinclusão dos terrenos excluídos do parque pelos projetos de 2000 e 2002, de modo que a Unidade de Conservação volte a ter os limites originais de 1992, pois um decreto não pode desrespeitar uma lei;
2. Área de brinquedos para crianças;
3. Área para se andar de bicicleta;
4. Iluminação direcionada para o chão, que respeite as necessidades de aves que pernoitam no parque (as copas das árvores precisam ficar no escuro) e não exija corte de galhos;
5. Reconstrução dos quiosques destruídos com a reforma de 2000;
6. Espaço para o Centro Popular de Cultura e Meio Ambiente Lauro Maia, para ser local de reunião de organizações da comunidade e de referência em educação ambiental. Para isso, sugerimos a desapropriação de imóveis cujos muros limitam com o parque;
7. Mesas de alvenaria, para esportes de mesa;
8. Bancos em círculo, que favoreçam o encontro e a conversa em pequenos grupos (Excelentes para serem usados também – não exclusivamente – durante cursos e trabalhos de educação ambiental, discussões da comunidade, cursos e treinamentos). A disposição atual dos bancos sugere apenas a contemplação, não, a conversa.
9. Espaço para instalação de lonas ou pequenos circos de projetos educativos, oficiais ou de ONGs;
10. Término e iluminação do campo de futebol;
11. Instalação de quadra polivalente (Projeto de 1998);
12. Arborização, dando preferência à vegetação nativa, abatendo somente as árvores cujos problemas não possam ser corrigidos com correto manejo e que ameacem causar acidentes.
13. Áreas para feirinhas e exposições da comunidade.
3. Os Riachos
Residências construídas muito próximas às nascentes (ou sobre elas) fizeram diminuir o corpo d’água dos riachos que se originavam onde hoje ficam as esquinas da R. Capitão Gustavo com R. Castro Alves, na R. Prof. Antônio Furtado e no bairro São João do Tauape, este último entrando no parque por galeria sob a Av. Pontes Vieira. Desses três córregos, pouco resta atualmente. Do situado no ponto, um filete d’água teima em dirigir-se à Av. Visconde, pois sua fonte está quase totalmente sufocada por casas da Capitão Gustavo e pela ocupação irregular de parte da área do parque. Os riachos Tauape e sem denominação oficial tiveram seus cursos transformados em galerias pluviais e só emergem dentro do parque por sob a R. Capitão Gustavo e a Av. Pontes Vieira. As nascentes em suas posições originais e os percursos dos três córregos foram mencionados por antigos moradores, em entrevistas.
O curso do Riacho Rio Branco foi mudado, após a deposição de entulho por uma construtora, em 1994 e 1995.
O Riacho sem denominação oficial recebe periodicamente despejo que parece ser de fossa, dado exalar terrível mau cheiro. Apesar de denunciado à Semam, Seinfra e Cagece, ainda não foi identificado o agressor. Ultimamente, deixou de aparecer o cheiro ruim.
Há denúncia de populares, não confirmadas oficialmente, de que a Empresa São Benedito carrearia águas servidas de sua garagem para galerias pluviais que se dirigem ao parque.
Importante: águas das chuvas e dos riachos, que convergem para o parque, seguem, pela Av. Aguanambi, para o Rio Cocó. Se poluídas, aumentam a degradação do maior rio de Fortaleza.
4. Administração, Vigilância e Limpeza
O parque tem um administrador. Há necessidade de uma administração profissional e permanente no Parque, em três turnos e sete dias da semana, que possa prevenir, detectar e corrigir problemas, antes que se agravem.
A presença da Guarda Municipal tem efeito quase nulo. Precisa assumir seu papel de proteção também à área verde e de intimidação (aos) e educação dos que despejam entulho no parque. Até aqui, os guardas se limitaram a proteger os imóveis onde funcionam a Zona Geradora de Lixo (ZGL) e os projetos da Funci.
A limpeza é feita na parte urbanizada do parque. No restante da área, onde há entulho e existem poucas árvores, o que caracteriza desertificação, e a população deposita lixo, os garis limpam, mas de forma insuficiente. Ali, atualmente, existem os escombros de casas e casebres derrubados pela prefeitura, com a retirada de 19 famílias.
O método de varrição é incompatível com uma área de preservação, já que concorre para compactar o terrreno sob as árvores e expor as raízes destas. Toda a biomassa produzida é desperdiçada, quando poderia passar por compostagem.
A ZGL tem papel nulo em relação ao parque. É no mínimo incoerente. Retira entulho das calçadas das ruas, porém deixa o entulho nos terrenos do parque ainda não urbanizados.
A empresa que fez, em 2000, a reforma das casas para nelas funcionarem o Projeto Semear Adolescente e a ZGL, depositou o entulho, irregularmente, próximo às casas, em grave desrespeito à legislação. Fica difícil, para nós moradores, reclamarmos da população que joga aterro/entulho no parque, pois as pessoas dizem que a própria “prefeitura” joga entulho nas depressões ali existentes.
De nada adiantaram as denúncias à SER II e à Emlurb, para obrigar a empresa a corrigir esta distorção. Não só neste ponto próximo às casas, mas em outros do parque, o entulho das reformas permanece desde 2000, quando foi iniciada a colocação do novo piso das alamedas.
Diante disso, populares continuam despejando entulho no parque. Não há ação preventiva nem punitiva.
Proposta de Gestão Compartilhada: O Movimento Proparque propõe à Prefeitura Municipal a adoção da gestão compartilhada. Conforme a proposta, ao lado de um gerente nomeado pela prefeitura, atuaria, com autoridade reconhecida, um gerente nomeado pelo Movimento Proparque. O projeto elaborado pela entidade e proposto em 2002 foi reapresentado em 2005, para negociação. Sem resposta.
5. Ocupação Irregular
Parte foi retirada na atual administração, mas é indispensável a retirada do que resta da ocupação irregular conhecida como “Vila Manduca”. Conforme levantamento feito pelo Movimento Proparque em 2001, tinha 60 adultos e 33 crianças em 25 casebres, sendo 18 com banheiro, 7 sem; 18 com água da Cagece, 7 sem; 24 com energia elétrica, 1 sem; 13 em alvenaria, 12 de madeira; 24 próprias e uma alugada; 2 com piso superior.
O total de casas era 18 em 1998, mas subiu para cerca de 40, em 2004, dada a falta de vigilância. A prefeitura levou para o conjunto erguido na Vila União 19 de 31 famílias que habitavam em barracos e casas de alvenaria. Lá, juntaram-se a outras retiradas da Lagoa do Opaia. Não houve explicação plausível para não serem retiradas todas do parque.
Segundo Roberto Cavalcante, ex-titular da Fundação Habitafor, a SER II teria orientado no sentido de que ficassem no parque as casas de alvenaria da Vila Manduca. Isso contraria o projeto de urbanização de 1992, elaborado pelo mesmo prefeito Juraci Magalhães.
6. Iluminação
Segundo a Citélux, foram substituídas, em outubro de 2004, 80 lâmpadas queimadas, em 27 postes. Mesmo assim, vez por outra, o parque fica às escuras. A ausência de postes pequenos deixa espaços às escuras, sob as árvores. Detalhe relevante: ao trocar as lâmpadas, a Citélux avariou parte do piso das alamedas. Em 30 de agosto de 2007, a AMC comprometeu-se a elaborar e implementar novo projeto de iluminação.
7. Sanitários para o Público
Por inacreditável que pareça, os sanitários construídos pela Administração Municipal dentro do parque não são disponibilizados para a população usuária do equipamento, constituída também por pessoas hipertensas que, durante as caminhadas, sentem necessidades fisiológicas e se vêem em situação vexatória.
8. Sede Digna para a Administração
Falta um espaço propício à convivência e ao descanso de funcionários do parque. O existente, próximo à entrada da Av. Pontes Vieira, é pequeno, desconfortável e conta com banheiro e sanitário precários.
9. Abusos Cometidos por Usuários, Vizinhos e Terceirizadas
É freqüente flagrar pessoas trafegando nas alemedas do parque de animal, automóvel, moto, carroça ou bicicleta. Funcionários da prefeitura estacionam carro no parque, apesar de haver estacionamento na Av. Visconde do Rio Branco. Donos de cavalos e jumentos soltam no logradouro seus animais a pastar. Pessoas levam cachorros até de raças ferozes para passeios ali, sem equipamentos de proteção aos outros, como focinheira. É sabido, também, que o parque é usado para tráfico e consumo de drogas, embora ninguém tenha coragem de denunciar vendedores e dependentes, o que mostra a necessidade de uma ação da polícia especializada, para confirmar o fato e adotar providências.
É constante a quebra de grades, brinquedos, árvores, pontes e bancos, além da pichação de muros e colunas, bem como a queima de lixo e entulho.
Famílias e empresas localizadas em terrenos próximos ao parque direcionam para ele suas águas pluviais, o que provoca erosão constante das margens dos rios, contidas por pedras.
Nas podas e capinas, empresas terceirizadas eliminam espécies nativas propícias à arborização e ornamentação, prejudicando árvores antigas e matando suas mudas. É o caso das palmeiras de Macaúba e da planta Xanana (ou Chanana, nomes populares). Esta última é uma pequena planta endêmica, muito resistente, cuja flor creme desabrocha todas as manhãs.
10. Potencial para Atividades
Levamos ao conhecimento dos órgãos de cultura, esporte e turismo da prefeitura, em janeiro de 2005, o potencial do parque como ambiente propício ao desenvolvimento de projetos que envolvam crianças, jovens e adultos na arte, no esporte e no turismo, até com a possibilidade de geração de renda.
Dentre os projetos possíveis, até em três turnos, sugerimos:
1. Centro Popular de Cultura e Meio Ambiente Lauro Maia, para pesquisa, ensino e cultivo de tradições locais e cearenses, inclusive pela promoção de apresentações folclóricas como o maracatu e reisados ainda existentes no bairro;
2. Qualidade de vida para idosos;
3. Recreação dirigida para crianças do bairro que perambulam pelas ruas, onde praticam esportes, com risco de vida;
4. Esportes para a Juventude;
5. Oficinas de Jardinagem, Compostagem e de Geração de Mudas;
6. Reúso e reciclagem de materiais;
7. Socioeconomia solidária (cursos para artesãos; feiras);
8. Feira de Produtores Autônomos do Bairro;
9. Projeto Luau no Parque;
10. Projeto do Pesque-Pague, conforme proposta do Dr. Marco Antonio Igarashi, do Centro de Técnologia em Aqüicultura da UFC;
11. Iniciação profissional de crianças, jovens e adultos com oficinas, circo-escola e iniciativas assemelhadas.
12. Museu da Lagosta (Proposta do Dr. Marco Antonio Igarashi, do Centro de Tecnologia em Aqüicultura da UFC), como forma de incentivar a preservação da lagosta e levar turistas ao parque;
13. Borboletário de Fortaleza, proposta aprovada no projeto de revitalização do parque, em 2006, porém pendente de local para instalar o laboratório fora da área de preservação.
11. Necessidade de Perícia Técnica
As observações e sugestões aqui apresentadas partem do olhar popular, portanto, não-especializado, porém essencial, por ser baseado no saber vivencial. Urge que a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semam) da Prefeitura de Fortaleza faça uma perícia técnica no Parque Ecológico Rio Branco, para que sejam identificados estes e possivelmente outros problemas para posterior correção, mediante projetos elaborados pela própria Semam ou por outros órgãos e secretarias do Município.
O Movimento Proparque quer permanecer em constante diálogo com os órgãos municipais, oferecendo sua contribuição no processo de planejamento e tomada de decisão, com a autonomia e a responsabilidade próprias da sociedade civil, como reza o Artigo 225 da Constituição Federal.
Movimento Proparque
O Futuro da Terra em suas mãos
Reuniões terças-feiras, 6h30min, no parque, e quintas-feiras, às 17h,na R. Castro Alves, 180, Joaquim Távora, 60130-210 Fortaleza CEFone: 3254.1203
E mail: movimentoproparque@bol.com.br
Coordenadora: Luísa Vaz (8838.1203);
Gerente de Documentação: Ademir Costa (99949052).
domingo, 28 de outubro de 2007
PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO: FALTA O PODER PÚBLICO CORRIGIR
01.
Casas sufocam a nascente do Riacho Rio Branco com esgoto.
02.
Aterramento da fonte do Riacho Rio Branco (entulho deixado).
03.
Muros em área de preservação permanente.
04.
Poluição dos riachos Rio Branco, Tauape e sem denominação oficial.
05.
Funcionários da prefeitura que cuidam do parque não têm formação adequada para atuar em área de preservação permanente.
06.
Deposição de lixo e entulho.
07.
Entulho deixado por construtoras desde 2001.
08.
Fiscalização deficiente por guardas municipais. Só algumas horas. Queremos 24 horas.
09.
Quebra de árvores e equipamentos (lixeiras, pontes).
10.
Danos às grades colocadas.
11.
Brinquedos de crianças destruídos.
12.
Erosão por águas pluviais particulares direcionadas para o parque. Mau cheiro incomoda caminhantes.
13.
Tráfego de veículos, motos e bicicletas.
14.Veículos e motos estacionados na área de preservação (inclusive do pelotão ambiental e da PM).
15.
Estrago do piso das alamedas por veículos pesados.
16.
Condução de cachorros sem “focinheira”.
17.
Podas e capinas prejudicando árvores antigas e matando as novas.
18.
Escuridão à noite, quando furtam fios, como dia 20 de março (ocorre de modo intermitente. Noite iluminado, noite às escuras)
19.
No campo iluminado, jogo e barulho até altas horas.
20.
Arborização precária em vasta área caracteriza desertificação.
21.
Formigueiros erodem terreno e talvez prejudiquem árvores.
22.
Varrição inadequada contribui para compactar o solo.
23.
Má conservação das pedras nas margens dos rios.
(Posição: 22.MAR.2007)
Denúncias encaminhadas pelo Movimento Proparque à Prefeita Luizianne Lins, à Secretaria Executiva Regional II, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Emlurb com solicitação de providência por cada órgão, conforme sua competência.
Estamos em 28 de outubro.
A obra de revitalização iniciada em abril está paralisada. O Movimento Proparque sugeriu a recuperação do piso. Antes era ruim, agora, não há Piso. O quadro piorou.
A AMC elabora de um projeto de iluminação desde 30 de agosto, a pedido do Movimento Proparque.
O mau cheiro dos riachos deu uma trégua.
A Guarda Municipal mantém dois homens no parque durante o dia e prometeu, dia 5 de julho, que haverá vigilância 24h, a partir de dezembro.
Quanto aos outros itens, o Movimento Proparque ainda aguarda providências.
Casas sufocam a nascente do Riacho Rio Branco com esgoto.
02.
Aterramento da fonte do Riacho Rio Branco (entulho deixado).
03.
Muros em área de preservação permanente.
04.
Poluição dos riachos Rio Branco, Tauape e sem denominação oficial.
05.
Funcionários da prefeitura que cuidam do parque não têm formação adequada para atuar em área de preservação permanente.
06.
Deposição de lixo e entulho.
07.
Entulho deixado por construtoras desde 2001.
08.
Fiscalização deficiente por guardas municipais. Só algumas horas. Queremos 24 horas.
09.
Quebra de árvores e equipamentos (lixeiras, pontes).
10.
Danos às grades colocadas.
11.
Brinquedos de crianças destruídos.
12.
Erosão por águas pluviais particulares direcionadas para o parque. Mau cheiro incomoda caminhantes.
13.
Tráfego de veículos, motos e bicicletas.
14.Veículos e motos estacionados na área de preservação (inclusive do pelotão ambiental e da PM).
15.
Estrago do piso das alamedas por veículos pesados.
16.
Condução de cachorros sem “focinheira”.
17.
Podas e capinas prejudicando árvores antigas e matando as novas.
18.
Escuridão à noite, quando furtam fios, como dia 20 de março (ocorre de modo intermitente. Noite iluminado, noite às escuras)
19.
No campo iluminado, jogo e barulho até altas horas.
20.
Arborização precária em vasta área caracteriza desertificação.
21.
Formigueiros erodem terreno e talvez prejudiquem árvores.
22.
Varrição inadequada contribui para compactar o solo.
23.
Má conservação das pedras nas margens dos rios.
(Posição: 22.MAR.2007)
Denúncias encaminhadas pelo Movimento Proparque à Prefeita Luizianne Lins, à Secretaria Executiva Regional II, à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Emlurb com solicitação de providência por cada órgão, conforme sua competência.
Estamos em 28 de outubro.
A obra de revitalização iniciada em abril está paralisada. O Movimento Proparque sugeriu a recuperação do piso. Antes era ruim, agora, não há Piso. O quadro piorou.
A AMC elabora de um projeto de iluminação desde 30 de agosto, a pedido do Movimento Proparque.
O mau cheiro dos riachos deu uma trégua.
A Guarda Municipal mantém dois homens no parque durante o dia e prometeu, dia 5 de julho, que haverá vigilância 24h, a partir de dezembro.
Quanto aos outros itens, o Movimento Proparque ainda aguarda providências.
Projeto Lua & Poesia em Novembro
O próximo Luau no Parque será dia 24 de novembro, das 19 às 22 horas, no campo de futebol do Parque Ecológico Rio Branco. Na ocasião, pretendemos fazer uma homenagem a Lauro Maia, o poeta cearense que viveu no bairro. Maism próximo, publicaremos detalhes aqui. Queremos trazer estudiosos da obra dele, cantores, poetas e escritores que interpretem suas musicas.
O parque: Fica a 7 minutos do centro de Fortaleza. Melhores entradas pela Av. Visconde do Rio Branco e pela R. Castro Alves. Nas duas, há estacionamento. Desde 2003, nunca tivemos problemas, porém a PM é chamada e você fica seguro(a). Próximos luaus : novembro, dia 24; e dezembro, dia 23. Este projeto não tem apoio do poder público nem patrocínios. A infra-estrutura é garantida por voluntários(as).
Mais informações: (85) 3254.1203 ou movimentoproparque@bol.com.br;
Luísa Vaz: 8838.1203 marialuisavaz@gmail.com;
Ademir Costa: 9994.9052 ademircosta@ibest.com.br
Sucesso do Luau de Outubro
O luau de outubro ocorreu dia 26, sexta última. Participaram a poetisa Aline Carlos, os cantores Henrique Beltrão (fino repertório) e Reina (além de cantar, animou uma roda de integração com a natureza), o sociólogo Clarício Santos (Homenagem à Vida). O evento contou com as presenças de cerca de 50 pessoas dos bairros adjacentes ao parque: Tauape, Joaquim Távora e Fátima. Houve distribuição de poesia e de uma publicação da Secretaria de Cultura do Estado sobre a origem do livro, uma alusão ao Dia do Livro, 19 de outubro. Terminou além das 22 horas.
Detalhes do projeto
O Movimento Proparque desenvolve atividades estratégicas para dar visibilidade ao parque, e presta serviços à comunidade, desde 1994. Entre as atividades está o luau, que já é uma experência bem-sucedida no sentido de arregimentação de forças através de parcerias com pessoas do bairro que voluntariamente colaboram para o evento acontecer. Desenvolve também os projetos: Vejo Flores em Você, Bem-me-quer, Passeios Ecológicos, Festa da Vida, Oficina do Saber, Manhã Verde no Parque, Assembléia do Povo, dentre outros.
JUSTIFICATIVA
A experiência dos luaus, realizados desde 2003, mostra que esta é uma atividade simpática e agrega valor ao parque no sentido de despertar a comunidade para usos diferentes, inclusive estimular a prática de atividades literárias, especialmente o gênero poesia. Com isso esperamos melhorar o nível dos usuários do parque, afastando atividades nocivas como bebedeiras, uso de drogas, prostituição e práticas de assaltos.
OBJETIVO GERALPromover a contemplação da lua, o gosto pela arte literária e a reflexão de questões ligadas ao meio ambiente, especialmente as mais diretamente relacionadas com o Parque Ecológico Rio Branco.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS· Dar ao Parque Ecológico Rio Branco a possibilidade de divulgar os valores artísticos e culturais de nossa cidade, promovendo a interação entre os moradores do bairro Joaquim Távora e adjacências através da arte literária, do canto e da contemplação da natureza.· Envolver os professores dos cursos de letras, de modo a organizarem apresentações de alunos mediante aproveitamento de nota, uma forma de incentivar a participação dos alunos.· Promover educação ambiental.
ESTRATÉGIAS
O luau é realizado sempre no segundo semestre do ano, de agosto a dezembro, segundo o calendário da lua em sua fase cheia, de 19 às 22h, mediante parceria com pessoas e entidades que, associando-se ao projeto, contribuem com o apoio logístico, dentro de uma visão de simplicidade.
Os artistas se apresentam como voluntários, sendo destacada a participação de pessoas comuns que recitam poesias, cantam ou, simplesmente, participam como atores no cenário de contemplação da lua e fruição da poesia. As apresentações não são feitas em esquema cronológico, sendo importante que artistas, literatos e demais participantes tenham disponibilidade de permanecer no parque enquanto durar o luau, dando a sua contribuição naturalmente, sem tensão quanto “à hora da sua apresentação”. Quem vai socializar uma poesia, a resenha de um livro ou uma música, é, antes de tudo, um contemplador da lua.
No Luau no Parque 2007, queremos envolver os alunos e os professores dos cursos de Letras, especialmente os alunos que estão passando pelas cadeiras de literatura, para que façam do luau seu laboratório de criatividade através da poesia, de ensaios e de apresentações literárias variadas. As apresentações de leituras de obras literárias, geralmente para um número reduzido de alunos em sala de aula, poderiam ser melhor aproveitadas se fossem feitas durante o luau no parque. Seria uma relação de ganha-ganha, pois os alunos teriam um público para ver os seus trabalhos e a comunidade seria estimulada a ler as obras resenhadas.
O projeto poderá ganhar mais força e adesão, inclusive do poder público, por promover o incentivo à leitura. No caso das faculdades, caberia aos professores dos cursos de letras organizar as apresentações mediante aproveitamento de nota, uma forma de incentivar a participação dos alunos.
Ao Movimento Proparque cabe a organização da infra-estrutura, da segurança e da divulgação do luau, sendo bem-vindas todas as contribuições dos parceiros, inclusive no aperfeiçoamento deste projeto.
RESULTADOS ESPERADOS· Melhor uso do parque e fim das depredações.· Incentivo à leitura.· Melhor qualidade de vida pelo prazer da leitura.· Maior visibilidade ao parque.· Maior consciência da população com a preservação do meio ambiente.· Maior visibilidade aos cursos de letras e sua importância na educação.
CALENDÁRIO DAS LUAS CHEIAS: Novembro – dia 24; Dezembro – dia 23
MAIS INFORMAÇÕES: O luau começa às 19h e termina às 22h. As apresentações não são feitas em palco, mas junto ao grupo que se reúne em círculo. Sendo necessário usar som, este deve estar em volume baixo, que não configure poluição sonora. Músicas, peças teatrais e demais manifestações artísticas devem ser compatíveis com a contemplação da lua, devendo ser evitados instrumentos excessivamente barulhentos como baterias, bandas de lata, tambores, também não serão admitidas músicas agressivas à moral e aos bons costumes vigentes. Preferencialmente, todas as apresentações devem se adequar ao romantismo que a lua inspira, criando um clima confortável que propicie reflexão e relaxamento.Nós, organizadores, agimos como voluntários, como cidadãos que sonham com um mundo melhor através da solidariedade com o planeta e com as pessoas à nossa volta. Nossas reuniões são realizadas todas as terças-feiras, de 19h30min às 21h30min, na R. Castro Alves, 180, Joaquim Távora, em Fortaleza. Todos os nossos parceiros são convidados a dar sugestões e a participar tanto do planejamento como da realização deste projeto.
APOIOS
Este projeto foi apresentado a seguintes pessoas e instituições, mas ainda está esperando apoio.
Luísa Vaz
Coordenadora Movimento Proparque
Tel. 3254.1203 (tarde) Cel. 8838.1203
movimentoproparque@bol.com.br página http://www.movimentoproparque.blogspot.com/
Reuniões terças-feiras, 19h30min, na Rua Castro Alves, 180
Joaquim Távora – 60130-210 Fortaleza CE
O parque: Fica a 7 minutos do centro de Fortaleza. Melhores entradas pela Av. Visconde do Rio Branco e pela R. Castro Alves. Nas duas, há estacionamento. Desde 2003, nunca tivemos problemas, porém a PM é chamada e você fica seguro(a). Próximos luaus : novembro, dia 24; e dezembro, dia 23. Este projeto não tem apoio do poder público nem patrocínios. A infra-estrutura é garantida por voluntários(as).
Mais informações: (85) 3254.1203 ou movimentoproparque@bol.com.br;
Luísa Vaz: 8838.1203 marialuisavaz@gmail.com;
Ademir Costa: 9994.9052 ademircosta@ibest.com.br
Sucesso do Luau de Outubro
O luau de outubro ocorreu dia 26, sexta última. Participaram a poetisa Aline Carlos, os cantores Henrique Beltrão (fino repertório) e Reina (além de cantar, animou uma roda de integração com a natureza), o sociólogo Clarício Santos (Homenagem à Vida). O evento contou com as presenças de cerca de 50 pessoas dos bairros adjacentes ao parque: Tauape, Joaquim Távora e Fátima. Houve distribuição de poesia e de uma publicação da Secretaria de Cultura do Estado sobre a origem do livro, uma alusão ao Dia do Livro, 19 de outubro. Terminou além das 22 horas.
Detalhes do projeto
O Movimento Proparque desenvolve atividades estratégicas para dar visibilidade ao parque, e presta serviços à comunidade, desde 1994. Entre as atividades está o luau, que já é uma experência bem-sucedida no sentido de arregimentação de forças através de parcerias com pessoas do bairro que voluntariamente colaboram para o evento acontecer. Desenvolve também os projetos: Vejo Flores em Você, Bem-me-quer, Passeios Ecológicos, Festa da Vida, Oficina do Saber, Manhã Verde no Parque, Assembléia do Povo, dentre outros.
JUSTIFICATIVA
A experiência dos luaus, realizados desde 2003, mostra que esta é uma atividade simpática e agrega valor ao parque no sentido de despertar a comunidade para usos diferentes, inclusive estimular a prática de atividades literárias, especialmente o gênero poesia. Com isso esperamos melhorar o nível dos usuários do parque, afastando atividades nocivas como bebedeiras, uso de drogas, prostituição e práticas de assaltos.
OBJETIVO GERALPromover a contemplação da lua, o gosto pela arte literária e a reflexão de questões ligadas ao meio ambiente, especialmente as mais diretamente relacionadas com o Parque Ecológico Rio Branco.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS· Dar ao Parque Ecológico Rio Branco a possibilidade de divulgar os valores artísticos e culturais de nossa cidade, promovendo a interação entre os moradores do bairro Joaquim Távora e adjacências através da arte literária, do canto e da contemplação da natureza.· Envolver os professores dos cursos de letras, de modo a organizarem apresentações de alunos mediante aproveitamento de nota, uma forma de incentivar a participação dos alunos.· Promover educação ambiental.
ESTRATÉGIAS
O luau é realizado sempre no segundo semestre do ano, de agosto a dezembro, segundo o calendário da lua em sua fase cheia, de 19 às 22h, mediante parceria com pessoas e entidades que, associando-se ao projeto, contribuem com o apoio logístico, dentro de uma visão de simplicidade.
Os artistas se apresentam como voluntários, sendo destacada a participação de pessoas comuns que recitam poesias, cantam ou, simplesmente, participam como atores no cenário de contemplação da lua e fruição da poesia. As apresentações não são feitas em esquema cronológico, sendo importante que artistas, literatos e demais participantes tenham disponibilidade de permanecer no parque enquanto durar o luau, dando a sua contribuição naturalmente, sem tensão quanto “à hora da sua apresentação”. Quem vai socializar uma poesia, a resenha de um livro ou uma música, é, antes de tudo, um contemplador da lua.
No Luau no Parque 2007, queremos envolver os alunos e os professores dos cursos de Letras, especialmente os alunos que estão passando pelas cadeiras de literatura, para que façam do luau seu laboratório de criatividade através da poesia, de ensaios e de apresentações literárias variadas. As apresentações de leituras de obras literárias, geralmente para um número reduzido de alunos em sala de aula, poderiam ser melhor aproveitadas se fossem feitas durante o luau no parque. Seria uma relação de ganha-ganha, pois os alunos teriam um público para ver os seus trabalhos e a comunidade seria estimulada a ler as obras resenhadas.
O projeto poderá ganhar mais força e adesão, inclusive do poder público, por promover o incentivo à leitura. No caso das faculdades, caberia aos professores dos cursos de letras organizar as apresentações mediante aproveitamento de nota, uma forma de incentivar a participação dos alunos.
Ao Movimento Proparque cabe a organização da infra-estrutura, da segurança e da divulgação do luau, sendo bem-vindas todas as contribuições dos parceiros, inclusive no aperfeiçoamento deste projeto.
RESULTADOS ESPERADOS· Melhor uso do parque e fim das depredações.· Incentivo à leitura.· Melhor qualidade de vida pelo prazer da leitura.· Maior visibilidade ao parque.· Maior consciência da população com a preservação do meio ambiente.· Maior visibilidade aos cursos de letras e sua importância na educação.
CALENDÁRIO DAS LUAS CHEIAS: Novembro – dia 24; Dezembro – dia 23
MAIS INFORMAÇÕES: O luau começa às 19h e termina às 22h. As apresentações não são feitas em palco, mas junto ao grupo que se reúne em círculo. Sendo necessário usar som, este deve estar em volume baixo, que não configure poluição sonora. Músicas, peças teatrais e demais manifestações artísticas devem ser compatíveis com a contemplação da lua, devendo ser evitados instrumentos excessivamente barulhentos como baterias, bandas de lata, tambores, também não serão admitidas músicas agressivas à moral e aos bons costumes vigentes. Preferencialmente, todas as apresentações devem se adequar ao romantismo que a lua inspira, criando um clima confortável que propicie reflexão e relaxamento.Nós, organizadores, agimos como voluntários, como cidadãos que sonham com um mundo melhor através da solidariedade com o planeta e com as pessoas à nossa volta. Nossas reuniões são realizadas todas as terças-feiras, de 19h30min às 21h30min, na R. Castro Alves, 180, Joaquim Távora, em Fortaleza. Todos os nossos parceiros são convidados a dar sugestões e a participar tanto do planejamento como da realização deste projeto.
APOIOS
Este projeto foi apresentado a seguintes pessoas e instituições, mas ainda está esperando apoio.
Luísa Vaz
Coordenadora Movimento Proparque
Tel. 3254.1203 (tarde) Cel. 8838.1203
movimentoproparque@bol.com.br página http://www.movimentoproparque.blogspot.com/
Reuniões terças-feiras, 19h30min, na Rua Castro Alves, 180
Joaquim Távora – 60130-210 Fortaleza CE
domingo, 23 de setembro de 2007
MOVIMENTO PROPARQUE QUER REFLORESTAMENTO DO PARQUE ECOLÓGICO RIO BRANCO
Desde 2005, o Movimento Proparque já plantou cerca de 150 árvores no parque, dentro do Projeto Vejo Flores em Você. O projeto estimula pessoas a plantarem e cuidarem de suas árvores, e pressiona a Emlurb para aguar as plantas todos os dias. O Movimento quer um projeto de reflorestamento do parque, mas a Empresa de Limpreza e Urbanização da Prefeitura de Fortaleza, Ceará (Emlurb), ainda não recebeu o Movimento para uma conversa e definição das linhas gerais do reflorestamento, dentro de um plano coerente. Diante do corte de árvores iniciado dia 18 de setembro, terça-feira última, o Movimento Proparque e populares mobilizaram o Ibama que proibiu a continuação do corte de árvores e exigiu a apresentação tanto da licença de corte como da documentação da motosserra usada na operação.
HISTÓRICO - Quarta-feira, dia 19, pela manhã, vimos as árvores cortadas na terça à tarde -- dia 18. Foi um tremendo susto.O Administrador do parque, Sr. Eudes Costa, disse-nos que o Ibama havia proibido a continuação do corte e que a equipe de fiscalização voltaria naquela manhã. Esperamos a equipe e conversamos com o fiscal Pedro Bandeira. Ele explicou que a Prefeitura devia ter na obra o laudo e autorização do corte e que a empresa executora precisaria mostrar o documento da motossera. Estes documentos não estavam com a administração do parque.
O Movimento Proparque teme a execução do projeto apresentado pela Fundação Netuno e aprovado pela SER II em 2002. Naquele momento foi proposto o corte de 87 árvores do parque, "para que haja penetração do sol em alguns espaços, hoje excessivamente sombreados", segundo o relatório.
Naquele momento (2002), protestamos junto ao Ministério Público estadual que impediu os cortes. Sabemos que o correto manejo de um parque prevê que árvores sejam cortadas, quando caducas. Estranhamos, porém, que a prefeitura não execute um projeto de reflorestamento do Parque Ecológico Rio Branco. Em 2005, mesmo sem um projeto de revitalização do parque, iniciamos o plantio, dentro da iniciativa de tornar o parque "o jardim da paz de Fortaleza". Criamos o Projeto Vejo Flores em Você e plantamos até hoje cerca de 150 mudas de diferentes espécies no parque. Muitas mudas já morreram por falta de água e pela ação dos vândalos. Estes não são reprimidos pela Guarda Municipal nem pela Polícia Militar do Ceará, até porque esta é uma tarefa quase impossível, já que os portões do parque permanecem abertos as 24 horas do dia. Iniciamos negociações com a Emlurb, para a elaboração de um projeto global de reflorestamento. Há um mês solicitamos audiência a Ronivaldo Maia, Presidente da Emlurb, porém ele ainda não nos recebeu.
Antes, a Emlurb argumentava que não podia plantar, sem saber onde passariam alamedas, onde ficaria o campo de futebol, onde seria colocado o anfiteatro. Desde 22 de março de 2006, tudo isso está previsto no projeto de revitalização. A passos de tartaruga o projeto de revitalização está sendo executado. Atualmente, a Emlurb põe água nas plantas, mas não dá mostras de disposição para começar a plantar, de forma planejada, dentro de um projeto global de reflorestamento, com árvores nativas, tentando reconstituir a paisagem original daquele parque. O Movimento Proparque já fez o lavantamento das árvores originais, ouvindo antigos moradores das imediações do parque. E continua plantado árvores, por iniciativa própria.
HISTÓRICO - Quarta-feira, dia 19, pela manhã, vimos as árvores cortadas na terça à tarde -- dia 18. Foi um tremendo susto.O Administrador do parque, Sr. Eudes Costa, disse-nos que o Ibama havia proibido a continuação do corte e que a equipe de fiscalização voltaria naquela manhã. Esperamos a equipe e conversamos com o fiscal Pedro Bandeira. Ele explicou que a Prefeitura devia ter na obra o laudo e autorização do corte e que a empresa executora precisaria mostrar o documento da motossera. Estes documentos não estavam com a administração do parque.
O Movimento Proparque teme a execução do projeto apresentado pela Fundação Netuno e aprovado pela SER II em 2002. Naquele momento foi proposto o corte de 87 árvores do parque, "para que haja penetração do sol em alguns espaços, hoje excessivamente sombreados", segundo o relatório.
Naquele momento (2002), protestamos junto ao Ministério Público estadual que impediu os cortes. Sabemos que o correto manejo de um parque prevê que árvores sejam cortadas, quando caducas. Estranhamos, porém, que a prefeitura não execute um projeto de reflorestamento do Parque Ecológico Rio Branco. Em 2005, mesmo sem um projeto de revitalização do parque, iniciamos o plantio, dentro da iniciativa de tornar o parque "o jardim da paz de Fortaleza". Criamos o Projeto Vejo Flores em Você e plantamos até hoje cerca de 150 mudas de diferentes espécies no parque. Muitas mudas já morreram por falta de água e pela ação dos vândalos. Estes não são reprimidos pela Guarda Municipal nem pela Polícia Militar do Ceará, até porque esta é uma tarefa quase impossível, já que os portões do parque permanecem abertos as 24 horas do dia. Iniciamos negociações com a Emlurb, para a elaboração de um projeto global de reflorestamento. Há um mês solicitamos audiência a Ronivaldo Maia, Presidente da Emlurb, porém ele ainda não nos recebeu.
Antes, a Emlurb argumentava que não podia plantar, sem saber onde passariam alamedas, onde ficaria o campo de futebol, onde seria colocado o anfiteatro. Desde 22 de março de 2006, tudo isso está previsto no projeto de revitalização. A passos de tartaruga o projeto de revitalização está sendo executado. Atualmente, a Emlurb põe água nas plantas, mas não dá mostras de disposição para começar a plantar, de forma planejada, dentro de um projeto global de reflorestamento, com árvores nativas, tentando reconstituir a paisagem original daquele parque. O Movimento Proparque já fez o lavantamento das árvores originais, ouvindo antigos moradores das imediações do parque. E continua plantado árvores, por iniciativa própria.
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