Ultimamente têm aparecido no parque pessoas com ar de salvador da pátria, querendo executar projetos pagos pela prefeitura com o discurso de que o parque "precisa ser utilizado". Nada contra quem quer ganhar dinheiro, mas uma verdade deve ser restabelecida: o Parque já tem seu uso! Por dia, mais ou menos 500 pessoas adentram o parque para as caminhadas, principal uso do parque. Jogadores amadores usam o campo de futebol, crianças e adolescentes do Projeto Crescer com Arte se encontram na sede do projeto, que é da prefeitura, o grupo de tai chi faz atividades nas segundas, quartas e sextas-feiras, os trabalhadores da Zona Geradora de Lixo têm um ponto de apoio no parque, aos domingos uma igreja evangélica do bairro usa o parque como salas de aula e, mais importante, o Proparque atua com diversos projetos desde 1995, conforme fotos em meu álbum virtual no orkut.
Mesmo que nenhuma atividade dessas que mencionei existisse, ainda assim o parque já teria o seu fim atingido como lugar que favorece o oxigênio para a cidade, o verde para a contemplação e o resfriamento do clima, o lugar de morada de pássaros, saguis e pequenos répteis, entre outras espécies. Isso não é pouco!
O pior que essas pessoas fazem é querer fazer intervenções na estrutura do parque, como colocação de pistas de bicicross, o que para nós configura perda de cobertura vegetal e impermeabilização, com o que jamais iremos concordar.
sábado, 24 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Passeio Ecológico Guaramiranga-Pacoti
Dia 18 de setembro de 2011
Saída às 6h do Parque Ecológico Rio Branco (entrada da rua Castro Alves) e retorno às 16h
Roteiro:
Remanso Hotel de Serra: trilha ecológica guiada; lazer e infraestrutura do hotel (piscinas, pesque-pague e áreas de contemplação) e almoço do tipo self service.
Preço individual: R$ 80,00 (inclui transporte em ônibus da Gertaxi, lanche e água a bordo, ingresso no Hotel Remanso e almoço).
Adesões mediante pagamento até o dia 12 de setembro. Não fazemos reservas.
Contatos: Luísa – 32541203 e 88381203
Visite o nosso blog: movimentopropaque.blogspot.com
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Manhã Verde do dia 28 de agosto de 2011
Imagine ouvir dois corais, do BNB Clube e da Camed Saúde, na Manhã Verde, curtindo o sombreado das castanholeiras do Parque Ecológico Rio Branco. Que as castanholeiras sejam objeto de desprezo dos técnicos da Emlurb isso é fato, mas que elas quebram o maior galho nesse sol de queimar, isso é ainda mais verdadeiro. Além da sombra, as castanholeiras dão um charme especial ao parque e geram a simpatia para quem entra naquele espaço pela Av. Pontes Vieira.
Tareco e mariola, do grande cearense Chico Pessoa, teve interpretação dupla do Forró ta Bunito, presente também na Manhã Verde, e do Coral do BNB Clube.
Outra atração da Manhã Verde foi o pula-pula, brinquedo que o Proparque alugou durante o evento para alegrar a garotada. O Projeto Livro em Movimento disponibilizou seu acervo para quem quisesse levar um livro, sem nenhum custo, como empréstimo.
Um abaixo-assinado foi feito durante o evento pedindo providências dos órgãos públicos quanto à colocação de lixo nas entradas do parque.
A Manhã Verde teve patrocínio exclusivo dos Passeios Ecológicos e apoio do BNB Clube e da Camed Saúde, com a apresentação dos seus corais.
Tareco e mariola, do grande cearense Chico Pessoa, teve interpretação dupla do Forró ta Bunito, presente também na Manhã Verde, e do Coral do BNB Clube.
Outra atração da Manhã Verde foi o pula-pula, brinquedo que o Proparque alugou durante o evento para alegrar a garotada. O Projeto Livro em Movimento disponibilizou seu acervo para quem quisesse levar um livro, sem nenhum custo, como empréstimo.
Um abaixo-assinado foi feito durante o evento pedindo providências dos órgãos públicos quanto à colocação de lixo nas entradas do parque.
A Manhã Verde teve patrocínio exclusivo dos Passeios Ecológicos e apoio do BNB Clube e da Camed Saúde, com a apresentação dos seus corais.
sábado, 27 de agosto de 2011
Manhã Verde Proparque
No dia 28 de agosto de 2011 o Movimento Proparque realizará mais uma edição do projeto Manhã Verde, no Parque Ecológico Rio Branco, de 9h às 12h. Na programação haverá apresentação dos corais do BNB Clube e da Camed Saúde e música regional do grupo Forró tá Bunito. O projeto Livro em Movimento, também do Proparque, disporá de livros para empréstimo como forma de incentivo à leitura. Além disso, será feito um apelo à comunidade do entorno do parque para que não jogue lixo nas ruas, especialmente nas entradas do parque.
O Movimento Proparque contribui, assim, para que o parque tenha visibilidade e seja um espaço de vivência solidária com o meio ambiente.
No dia 28 de agosto de 2011 o Movimento Proparque realizará mais uma edição do projeto Manhã Verde, no Parque Ecológico Rio Branco, de 9h às 12h. Na programação haverá apresentação dos corais do BNB Clube e da Camed Saúde e música regional do grupo Forró tá Bunito. O projeto Livro em Movimento, também do Proparque, disporá de livros para empréstimo como forma de incentivo à leitura. Além disso, será feito um apelo à comunidade do entorno do parque para que não jogue lixo nas ruas, especialmente nas entradas do parque.
O Movimento Proparque contribui, assim, para que o parque tenha visibilidade e seja um espaço de vivência solidária com o meio ambiente.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Orçamento Participativo: cidadania e democracia
(por Luísa Vaz)
O Orçamento Participativo é um valioso instrumento de consolidação da cidadania e da democracia e expurga o clientelismo, a troca de favores, a barganha e a politicagem nas demandas por serviços públicos.
Quem não conhece a famosa figura do “vereador do bairro” intermediando serviços com dinheiro público e depois cobrando voto, alegando que “fez” isso e aquilo, como se o dinheiro gasto numa obra fosse dele?
Na gestão da Prefeita Luizianne Lins o Orçamento Participativo ganhou uma nova vida, sendo justo reconhecer que houve muito incentivo à formação de grupos nos bairros para fomentar as discussões e dar maior amplitude à participação popular.
O Movimento Proparque participou das assembleias e conseguiu aprovar uma verba de R$ 430 mil, em 2006, dinheiro com que foram feitas várias melhorias no parque: troca do piso das trilhas, construção do anfiteatro, parquinho infantil, equipamentos de musculação, colocação de bancos, conserto dos portões e outros serviços.
No dia 26 de maio deste ano houve uma nova plenária para escolha de demandas da nossa Regional II. O Proparque esteve presente mais uma vez e conseguiu colocar como demanda uma verba para recuperação dos equipamentos do parque. O tempo e o vandalismo já deixam ver brinquedos quebrados, equipamentos de musculação sem condição de uso, portões enferrujados , bancos quebrados e outras deficiências.
Após análise técnica e orçamentária das demandas, uma nova plenária está prevista para este mês, quando haverá a votação de prioridade das demandas. No Orçamento Participativo existe uma relação ganha-ganha, pois na priorização das demandas, os grupos votam na sua proposta e em mais duas de outros grupos ou bairros, gerando, também, a solidariedade entre esses grupos ou bairros.
O Orçamento Participativo é um método que eleva o grau de cidadania ao fazer o elo entre os administradores públicos e a população que, assim, influencia diretamente na escolha da melhor aplicação de uma parte do dinheiro público. É um método educativo por ensinar que o dinheiro público não é uma fonte eterna e, que por isso mesmo, precisa ser bem utilizado. É participação cidadã, desinteressada, para o recurso ser aplicado pelo poder público com a influência direta dos cidadãos, sem intermediações e sem “toma lá, dá cá”.
O Orçamento Participativo é um valioso instrumento de consolidação da cidadania e da democracia e expurga o clientelismo, a troca de favores, a barganha e a politicagem nas demandas por serviços públicos.
Quem não conhece a famosa figura do “vereador do bairro” intermediando serviços com dinheiro público e depois cobrando voto, alegando que “fez” isso e aquilo, como se o dinheiro gasto numa obra fosse dele?
Na gestão da Prefeita Luizianne Lins o Orçamento Participativo ganhou uma nova vida, sendo justo reconhecer que houve muito incentivo à formação de grupos nos bairros para fomentar as discussões e dar maior amplitude à participação popular.
O Movimento Proparque participou das assembleias e conseguiu aprovar uma verba de R$ 430 mil, em 2006, dinheiro com que foram feitas várias melhorias no parque: troca do piso das trilhas, construção do anfiteatro, parquinho infantil, equipamentos de musculação, colocação de bancos, conserto dos portões e outros serviços.
No dia 26 de maio deste ano houve uma nova plenária para escolha de demandas da nossa Regional II. O Proparque esteve presente mais uma vez e conseguiu colocar como demanda uma verba para recuperação dos equipamentos do parque. O tempo e o vandalismo já deixam ver brinquedos quebrados, equipamentos de musculação sem condição de uso, portões enferrujados , bancos quebrados e outras deficiências.
Após análise técnica e orçamentária das demandas, uma nova plenária está prevista para este mês, quando haverá a votação de prioridade das demandas. No Orçamento Participativo existe uma relação ganha-ganha, pois na priorização das demandas, os grupos votam na sua proposta e em mais duas de outros grupos ou bairros, gerando, também, a solidariedade entre esses grupos ou bairros.
O Orçamento Participativo é um método que eleva o grau de cidadania ao fazer o elo entre os administradores públicos e a população que, assim, influencia diretamente na escolha da melhor aplicação de uma parte do dinheiro público. É um método educativo por ensinar que o dinheiro público não é uma fonte eterna e, que por isso mesmo, precisa ser bem utilizado. É participação cidadã, desinteressada, para o recurso ser aplicado pelo poder público com a influência direta dos cidadãos, sem intermediações e sem “toma lá, dá cá”.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Quando as semelhanças não são coincidências
(por Luísa Vaz)
O recente episódio dos R$ 400 mil que uma associação fantasma embolsou do Estado sob a promessa não cumprida de construir banheiros para uma comunidade carente de Pindoretama-CE me fez lembrar do filme “Quanto vale ou é por quilo?”, do cineasta Sérgio Bianchi (2005).
No filme é feita uma comparação da escravidão e seus males com o modelo neoliberal incorporado na prática de empurrar para o terceiro setor as demandas sociais que o Estado se recusa a atender diretamente, deixando as associações como executoras de projetos cujos resultados, via de regra, atendem mais os interesses dos executores que os interesses dos demandantes.
Em entrevista ao CETV, o governador disse que a intermediação da tal associação era a única forma de viabilizar a construção dos banheiros, mas não explicou por que diabos o Estado precisa dessa intermediação. Eu fico pensando que se é assim, por que o Estado não tem a precaução de saber a quem está entregando o dinheiro público? Será que o governador compra alguma coisa com o seu dinheiro dessa forma?
As cenas do filme são chocantes, mas não tanto quanto a vida real de pessoas cuja vulnerabilidade socioeconômica é exposta em manchetes de jornais, protagonistas de um enredo macabro que muitas vezes nem conseguem alcançar em sua amplitude.
E por falar em paralelismo, vou arriscar traçar um também, modestamente. Há um tipo de planta (parasita) que migra para as copas das árvores e rapidamente toma conta do caule dessas plantas, causando-lhes grande malefício e até a morte. Pois considero algumas associações, principalmente as comandadas (ou encomendadas!) por políticos, como parasitas que invadem o patrimônio público e causam grandes malefícios à cidadania. Explico: associação que se presta a certos papéis, com certeza é acrítica, conformada e conformadora. Não reivindica, só barganha com quem estiver no poder.
Depois de 16 anos atuando no Parque Ecológico Rio Branco, o Movimento Proparque continua sem CNPJ, sem barganha, sem padrinho político, sem verba governamental, mas com muita liberdade e discernimento.
O recente episódio dos R$ 400 mil que uma associação fantasma embolsou do Estado sob a promessa não cumprida de construir banheiros para uma comunidade carente de Pindoretama-CE me fez lembrar do filme “Quanto vale ou é por quilo?”, do cineasta Sérgio Bianchi (2005).
No filme é feita uma comparação da escravidão e seus males com o modelo neoliberal incorporado na prática de empurrar para o terceiro setor as demandas sociais que o Estado se recusa a atender diretamente, deixando as associações como executoras de projetos cujos resultados, via de regra, atendem mais os interesses dos executores que os interesses dos demandantes.
Em entrevista ao CETV, o governador disse que a intermediação da tal associação era a única forma de viabilizar a construção dos banheiros, mas não explicou por que diabos o Estado precisa dessa intermediação. Eu fico pensando que se é assim, por que o Estado não tem a precaução de saber a quem está entregando o dinheiro público? Será que o governador compra alguma coisa com o seu dinheiro dessa forma?
As cenas do filme são chocantes, mas não tanto quanto a vida real de pessoas cuja vulnerabilidade socioeconômica é exposta em manchetes de jornais, protagonistas de um enredo macabro que muitas vezes nem conseguem alcançar em sua amplitude.
E por falar em paralelismo, vou arriscar traçar um também, modestamente. Há um tipo de planta (parasita) que migra para as copas das árvores e rapidamente toma conta do caule dessas plantas, causando-lhes grande malefício e até a morte. Pois considero algumas associações, principalmente as comandadas (ou encomendadas!) por políticos, como parasitas que invadem o patrimônio público e causam grandes malefícios à cidadania. Explico: associação que se presta a certos papéis, com certeza é acrítica, conformada e conformadora. Não reivindica, só barganha com quem estiver no poder.
Depois de 16 anos atuando no Parque Ecológico Rio Branco, o Movimento Proparque continua sem CNPJ, sem barganha, sem padrinho político, sem verba governamental, mas com muita liberdade e discernimento.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Realizado com sucesso mais um Passeio Ecológico Proparque
Com uma procura superior ao número de assentos de um ônibus executivo da Gertaxi com 50 lugares, foi realizado mais um roteiro do projeto Passeios Ecológicos Proparque. Pacatuba, localizada ao pé da serra de Aratanha, mantém as características de cidade do interior, com casas bem cuidadas, ruas limpas e praças ajardinadas. Após uma breve trilha urbana, visitamos o Parque das Andréas, atração turística da cidade que reúne grande público durante todo o ano.
Em seguida fomos ao Ecoparque Apoena, onde fizemos trilha, assistimos a dois curtas-metragens (um da Disney e outro da Pixar) no avião-cinema e almoçamos no restaurante do Ecoparque. Os mais bem dispostos fizeram arvorismo, tirolesa e escalada. O Proparque fez sorteio de brindes para os participantes do passeio e cantamos parabéns para o aniversariante Hélio.
Sucesso no passeio, Lis, de apenas um ano, durante todo o percurso se manteve alegre e tranquila. Na outra ponta, Alexandre, oitentão bem-humorado, assim resumiu o passeio: “Eu não perco um passeio desses”.
Em seguida fomos ao Ecoparque Apoena, onde fizemos trilha, assistimos a dois curtas-metragens (um da Disney e outro da Pixar) no avião-cinema e almoçamos no restaurante do Ecoparque. Os mais bem dispostos fizeram arvorismo, tirolesa e escalada. O Proparque fez sorteio de brindes para os participantes do passeio e cantamos parabéns para o aniversariante Hélio.
Sucesso no passeio, Lis, de apenas um ano, durante todo o percurso se manteve alegre e tranquila. Na outra ponta, Alexandre, oitentão bem-humorado, assim resumiu o passeio: “Eu não perco um passeio desses”.
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