quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Informativo Proparque
O Movimento Proparque informa aos coopistas e demais usuários do Parque Ecológico Rio Branco que está aprovada verba para manutenção e paisagismo do parque para o exercício de 2012, através do Orçamento Participativo, cuja assembleia aconteceu no dia 3 de outubro de 2011.
O Orçamento Participativo compreende várias etapas, sendo as mais importantes a assembleia para votação de prioridades, que é a apresentação das demandas dos bairros, e a assembleia dos resultados, que é quando se fica sabendo se a demanda votada passou, ou não, como viável pelos técnicos da prefeitura.
O Orçamento Participativo (OP) é um instrumento democrático que destaca a cidadania e retira a figura do atravessador, do político ou cabo eleitoral, e fortalece a participação popular organizada em movimentos reivindicatórios. A votação de prioridades ajuda a gestão pública a prestar um melhor serviço à comunidade, que escolhe pelo voto como e onde devem ser empregados os recursos públicos.
Foi graças ao Orçamento Participativo que o Movimento Proparque alcançou a grande vitória de sua atuação em quinze anos: a ampliação das pistas de caminhada, a construção do anfiteatro, o parque infantil, os equipamentos de musculação e as demais melhorias concluídas em 2008. Infelizmente, as depredações já são visíveis e por isso recorremos ao OP mais uma vez para conseguir verba para consertar as pontes, recuperar os bancos de alvenaria que estão quebrados, recuperar e ampliar os equipamentos de musculação e fazer a melhoria paisagística nos canteiros e nas alamedas do parque.
A atuação do Movimento Proparque é feita com o princípio da cidadania. Sabemos que o mais prático é recorrer aos políticos, principalmente em ano pré-eleitoral, quando tudo se promete em troca de voto, mas nós optamos por construir a nossa história reforçando a democracia, a participação e o interesse público. Por isso, nosso movimento é independente de partidos e de políticos. Agimos como voluntários e não recebemos verba pública nem privada. Para custear nossos projetos no parque nós temos outro projeto denominado Passeios Ecológicos Proparque, com o qual formamos um pequeno caixa para despesas como aluguel de som, confecção de cartazes e outros materiais de divulgação.
Nosso movimento é aberto e toda participação é bem-vinda. Reuniões ordinárias: toda quinta-feira, de 7h às 8h, no anfiteatro do parque.
domingo, 30 de outubro de 2011
Demandas do Movimento Ambiental por Áreas Verdes em Fortaleza
Por Luísa Vaz
A militância de mais de vinte anos em questões ambientais incentivou Ademir Costa a voltar à Universidade Federal do Ceará, onde havia colado grau em Comunicação Social nos anos 80, desta vez para o mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Com o desafio de trabalhar e estudar ao mesmo tempo, Ademir conseguiu defender a dissertação “Demandas do movimento ambiental por áreas verdes em Fortaleza”, no dia 30 de setembro de 2011, após fazer o registro de mais de vinte movimentos em Fortaleza. Com a metodologia da história oral, ele percorreu por vários bairros de Fortaleza ouvindo as histórias de pessoas e movimentos em suas lutas por áreas verdes.
Segundo Ademir, “é importante fazer o registro desses movimentos cuja tendência é caírem no esquecimento. Para se ter uma ideia do quanto as lutas populares são esquecidas, o Parque da Maraponga, que foi uma conquista do movimento ambiental do qual fizemos parte, no início dos anos 90, em menos de uma década, ao ser revitalizado na administração de Luizianne Lins, não foi dita uma única palavra em torno daquela luta vitoriosa e da qual muitos que hoje estão no poder também participaram”.
A militância de mais de vinte anos em questões ambientais incentivou Ademir Costa a voltar à Universidade Federal do Ceará, onde havia colado grau em Comunicação Social nos anos 80, desta vez para o mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente.
Com o desafio de trabalhar e estudar ao mesmo tempo, Ademir conseguiu defender a dissertação “Demandas do movimento ambiental por áreas verdes em Fortaleza”, no dia 30 de setembro de 2011, após fazer o registro de mais de vinte movimentos em Fortaleza. Com a metodologia da história oral, ele percorreu por vários bairros de Fortaleza ouvindo as histórias de pessoas e movimentos em suas lutas por áreas verdes.
Segundo Ademir, “é importante fazer o registro desses movimentos cuja tendência é caírem no esquecimento. Para se ter uma ideia do quanto as lutas populares são esquecidas, o Parque da Maraponga, que foi uma conquista do movimento ambiental do qual fizemos parte, no início dos anos 90, em menos de uma década, ao ser revitalizado na administração de Luizianne Lins, não foi dita uma única palavra em torno daquela luta vitoriosa e da qual muitos que hoje estão no poder também participaram”.
sábado, 24 de setembro de 2011
Deixem o parque ser parque!
Ultimamente têm aparecido no parque pessoas com ar de salvador da pátria, querendo executar projetos pagos pela prefeitura com o discurso de que o parque "precisa ser utilizado". Nada contra quem quer ganhar dinheiro, mas uma verdade deve ser restabelecida: o Parque já tem seu uso! Por dia, mais ou menos 500 pessoas adentram o parque para as caminhadas, principal uso do parque. Jogadores amadores usam o campo de futebol, crianças e adolescentes do Projeto Crescer com Arte se encontram na sede do projeto, que é da prefeitura, o grupo de tai chi faz atividades nas segundas, quartas e sextas-feiras, os trabalhadores da Zona Geradora de Lixo têm um ponto de apoio no parque, aos domingos uma igreja evangélica do bairro usa o parque como salas de aula e, mais importante, o Proparque atua com diversos projetos desde 1995, conforme fotos em meu álbum virtual no orkut.
Mesmo que nenhuma atividade dessas que mencionei existisse, ainda assim o parque já teria o seu fim atingido como lugar que favorece o oxigênio para a cidade, o verde para a contemplação e o resfriamento do clima, o lugar de morada de pássaros, saguis e pequenos répteis, entre outras espécies. Isso não é pouco!
O pior que essas pessoas fazem é querer fazer intervenções na estrutura do parque, como colocação de pistas de bicicross, o que para nós configura perda de cobertura vegetal e impermeabilização, com o que jamais iremos concordar.
Mesmo que nenhuma atividade dessas que mencionei existisse, ainda assim o parque já teria o seu fim atingido como lugar que favorece o oxigênio para a cidade, o verde para a contemplação e o resfriamento do clima, o lugar de morada de pássaros, saguis e pequenos répteis, entre outras espécies. Isso não é pouco!
O pior que essas pessoas fazem é querer fazer intervenções na estrutura do parque, como colocação de pistas de bicicross, o que para nós configura perda de cobertura vegetal e impermeabilização, com o que jamais iremos concordar.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Passeio Ecológico Guaramiranga-Pacoti
Dia 18 de setembro de 2011
Saída às 6h do Parque Ecológico Rio Branco (entrada da rua Castro Alves) e retorno às 16h
Roteiro:
Remanso Hotel de Serra: trilha ecológica guiada; lazer e infraestrutura do hotel (piscinas, pesque-pague e áreas de contemplação) e almoço do tipo self service.
Preço individual: R$ 80,00 (inclui transporte em ônibus da Gertaxi, lanche e água a bordo, ingresso no Hotel Remanso e almoço).
Adesões mediante pagamento até o dia 12 de setembro. Não fazemos reservas.
Contatos: Luísa – 32541203 e 88381203
Visite o nosso blog: movimentopropaque.blogspot.com
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Manhã Verde do dia 28 de agosto de 2011
Imagine ouvir dois corais, do BNB Clube e da Camed Saúde, na Manhã Verde, curtindo o sombreado das castanholeiras do Parque Ecológico Rio Branco. Que as castanholeiras sejam objeto de desprezo dos técnicos da Emlurb isso é fato, mas que elas quebram o maior galho nesse sol de queimar, isso é ainda mais verdadeiro. Além da sombra, as castanholeiras dão um charme especial ao parque e geram a simpatia para quem entra naquele espaço pela Av. Pontes Vieira.
Tareco e mariola, do grande cearense Chico Pessoa, teve interpretação dupla do Forró ta Bunito, presente também na Manhã Verde, e do Coral do BNB Clube.
Outra atração da Manhã Verde foi o pula-pula, brinquedo que o Proparque alugou durante o evento para alegrar a garotada. O Projeto Livro em Movimento disponibilizou seu acervo para quem quisesse levar um livro, sem nenhum custo, como empréstimo.
Um abaixo-assinado foi feito durante o evento pedindo providências dos órgãos públicos quanto à colocação de lixo nas entradas do parque.
A Manhã Verde teve patrocínio exclusivo dos Passeios Ecológicos e apoio do BNB Clube e da Camed Saúde, com a apresentação dos seus corais.
Tareco e mariola, do grande cearense Chico Pessoa, teve interpretação dupla do Forró ta Bunito, presente também na Manhã Verde, e do Coral do BNB Clube.
Outra atração da Manhã Verde foi o pula-pula, brinquedo que o Proparque alugou durante o evento para alegrar a garotada. O Projeto Livro em Movimento disponibilizou seu acervo para quem quisesse levar um livro, sem nenhum custo, como empréstimo.
Um abaixo-assinado foi feito durante o evento pedindo providências dos órgãos públicos quanto à colocação de lixo nas entradas do parque.
A Manhã Verde teve patrocínio exclusivo dos Passeios Ecológicos e apoio do BNB Clube e da Camed Saúde, com a apresentação dos seus corais.
sábado, 27 de agosto de 2011
Manhã Verde Proparque
No dia 28 de agosto de 2011 o Movimento Proparque realizará mais uma edição do projeto Manhã Verde, no Parque Ecológico Rio Branco, de 9h às 12h. Na programação haverá apresentação dos corais do BNB Clube e da Camed Saúde e música regional do grupo Forró tá Bunito. O projeto Livro em Movimento, também do Proparque, disporá de livros para empréstimo como forma de incentivo à leitura. Além disso, será feito um apelo à comunidade do entorno do parque para que não jogue lixo nas ruas, especialmente nas entradas do parque.
O Movimento Proparque contribui, assim, para que o parque tenha visibilidade e seja um espaço de vivência solidária com o meio ambiente.
No dia 28 de agosto de 2011 o Movimento Proparque realizará mais uma edição do projeto Manhã Verde, no Parque Ecológico Rio Branco, de 9h às 12h. Na programação haverá apresentação dos corais do BNB Clube e da Camed Saúde e música regional do grupo Forró tá Bunito. O projeto Livro em Movimento, também do Proparque, disporá de livros para empréstimo como forma de incentivo à leitura. Além disso, será feito um apelo à comunidade do entorno do parque para que não jogue lixo nas ruas, especialmente nas entradas do parque.
O Movimento Proparque contribui, assim, para que o parque tenha visibilidade e seja um espaço de vivência solidária com o meio ambiente.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Orçamento Participativo: cidadania e democracia
(por Luísa Vaz)
O Orçamento Participativo é um valioso instrumento de consolidação da cidadania e da democracia e expurga o clientelismo, a troca de favores, a barganha e a politicagem nas demandas por serviços públicos.
Quem não conhece a famosa figura do “vereador do bairro” intermediando serviços com dinheiro público e depois cobrando voto, alegando que “fez” isso e aquilo, como se o dinheiro gasto numa obra fosse dele?
Na gestão da Prefeita Luizianne Lins o Orçamento Participativo ganhou uma nova vida, sendo justo reconhecer que houve muito incentivo à formação de grupos nos bairros para fomentar as discussões e dar maior amplitude à participação popular.
O Movimento Proparque participou das assembleias e conseguiu aprovar uma verba de R$ 430 mil, em 2006, dinheiro com que foram feitas várias melhorias no parque: troca do piso das trilhas, construção do anfiteatro, parquinho infantil, equipamentos de musculação, colocação de bancos, conserto dos portões e outros serviços.
No dia 26 de maio deste ano houve uma nova plenária para escolha de demandas da nossa Regional II. O Proparque esteve presente mais uma vez e conseguiu colocar como demanda uma verba para recuperação dos equipamentos do parque. O tempo e o vandalismo já deixam ver brinquedos quebrados, equipamentos de musculação sem condição de uso, portões enferrujados , bancos quebrados e outras deficiências.
Após análise técnica e orçamentária das demandas, uma nova plenária está prevista para este mês, quando haverá a votação de prioridade das demandas. No Orçamento Participativo existe uma relação ganha-ganha, pois na priorização das demandas, os grupos votam na sua proposta e em mais duas de outros grupos ou bairros, gerando, também, a solidariedade entre esses grupos ou bairros.
O Orçamento Participativo é um método que eleva o grau de cidadania ao fazer o elo entre os administradores públicos e a população que, assim, influencia diretamente na escolha da melhor aplicação de uma parte do dinheiro público. É um método educativo por ensinar que o dinheiro público não é uma fonte eterna e, que por isso mesmo, precisa ser bem utilizado. É participação cidadã, desinteressada, para o recurso ser aplicado pelo poder público com a influência direta dos cidadãos, sem intermediações e sem “toma lá, dá cá”.
O Orçamento Participativo é um valioso instrumento de consolidação da cidadania e da democracia e expurga o clientelismo, a troca de favores, a barganha e a politicagem nas demandas por serviços públicos.
Quem não conhece a famosa figura do “vereador do bairro” intermediando serviços com dinheiro público e depois cobrando voto, alegando que “fez” isso e aquilo, como se o dinheiro gasto numa obra fosse dele?
Na gestão da Prefeita Luizianne Lins o Orçamento Participativo ganhou uma nova vida, sendo justo reconhecer que houve muito incentivo à formação de grupos nos bairros para fomentar as discussões e dar maior amplitude à participação popular.
O Movimento Proparque participou das assembleias e conseguiu aprovar uma verba de R$ 430 mil, em 2006, dinheiro com que foram feitas várias melhorias no parque: troca do piso das trilhas, construção do anfiteatro, parquinho infantil, equipamentos de musculação, colocação de bancos, conserto dos portões e outros serviços.
No dia 26 de maio deste ano houve uma nova plenária para escolha de demandas da nossa Regional II. O Proparque esteve presente mais uma vez e conseguiu colocar como demanda uma verba para recuperação dos equipamentos do parque. O tempo e o vandalismo já deixam ver brinquedos quebrados, equipamentos de musculação sem condição de uso, portões enferrujados , bancos quebrados e outras deficiências.
Após análise técnica e orçamentária das demandas, uma nova plenária está prevista para este mês, quando haverá a votação de prioridade das demandas. No Orçamento Participativo existe uma relação ganha-ganha, pois na priorização das demandas, os grupos votam na sua proposta e em mais duas de outros grupos ou bairros, gerando, também, a solidariedade entre esses grupos ou bairros.
O Orçamento Participativo é um método que eleva o grau de cidadania ao fazer o elo entre os administradores públicos e a população que, assim, influencia diretamente na escolha da melhor aplicação de uma parte do dinheiro público. É um método educativo por ensinar que o dinheiro público não é uma fonte eterna e, que por isso mesmo, precisa ser bem utilizado. É participação cidadã, desinteressada, para o recurso ser aplicado pelo poder público com a influência direta dos cidadãos, sem intermediações e sem “toma lá, dá cá”.
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