quarta-feira, 7 de maio de 2014

Piquenique, música e grafitagem contra o lixo na entrada do Parque



Mais uma edição do projeto piquenique no parque foi realizada neste domingo, dia 4 de maio. Para animar, mais uma vez o Grupo Rytmos se fez presente, enquanto a novidade foi a grafitagem na entrada do parque pela rua Castro Alves, feita sob a coordenação do artista plástico Narcélio Grud.

Ao final do dia um lindo painel se desenhou e, num apelo de cores e formas, lá permanece lembrando que o lixo não combina com a beleza e a poesia.

Desde 2008 formou-se um ponto de lixo na entrada do parque. Um problema de saúde   pública que infelizmente o poder público ignora e, em certa medida, até alimenta. Um círculo vicioso que fixa uma lógica estúpida: a prefeitura limpa porque o povo suja e o povo suja porque a prefeitura limpa.



Os prejuízos são visíveis: depreciação do parque e proliferação de moscas, ratos e baratas, que deixam a vizinhança e os usuários do parque expostos a doenças.  


O Movimento Proparque apela ao poder público a solução deste problema desde 2008. A Emlurb se satisfaz com a retirada diária do lixo, mas para nós moradores da rua Castro Alves o mais racional seria a prefeitura usar o seu poder e não permitir que fosse colocado lixo naquele local. Por que não faz, eis a questão!



sábado, 22 de março de 2014

Dia Mundial da Água: nossa água de cada dia


O Movimento Proparque foi convidado a participar de uma visita guiada às estações de tratamento de água e esgoto da Cagece, pelo Núcleo de Negócios Aldeota. Foi uma ocasião privilegiada de ouvir dos técnicos da Cagece como funcionam o tratamento e a distribuição de água na cidade, bem como o tratamento de esgotos.

A visita destinou-se a lideranças comunitárias e o objetivo foi apresentar os serviços da Cagece. Visitamos o Açude Gavião, localizado na cidade de Pacatuba, que abastece Fortaleza. Os engenheiros responsáveis pelo processo de tratamento da água mostraram como é feita cada etapa até o monitoramento da qualidade para posterior distribuição. Da mesma forma, na estação de tratamento de esgotos existe um processo ainda mais minucioso e caro antes do lançamento no interceptor oceânico.


Pessoalmente, fiquei muito feliz e orgulhosa ao constatar  “in loco” um serviço bem prestado. Se antes eu bebia água da Cagece por recomendação do meu médico, agora fico mais tranquila ainda. Ao contrário do senso comum de que a água da Cagece é de qualidade inferior às águas que são engarrafadas, as ditas minerais, o processo de purificação da Cagece garante muito mais segurança. Um brinde para nós neste Dia Mundial da Água! 


quinta-feira, 13 de março de 2014

A magia dos quintais


Das lembranças da infância, nada mais singular que aquelas cujos cenários foram os quintais. Colher frutas da época, brincar de guisado, caçar passarinhos (isso porque naquela época ainda não havia a consciência do mal dessa prática...) ou simplesmente apreciar uma planta florada. Em noite de lua, olhar pro céu e sonhar...

domingo, 1 de dezembro de 2013

Piquenique no Parque



O Piquenique no Parque é um projeto do Movimento Proparque, tendo como objetivo incentivar o uso deste espaço público e, ao mesmo tempo, a sua sustentabilidade.

Abaixo, o grupo Rytmos e seus convidados:


Este é um projeto aberto a todas as pessoas que desejem contribuir com sua arte e sua presença.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Resistimos



Eu e minha planta na calçada resistimos aos ataques da Coelce;
à cara feia de quem não entende que folhas caem, o vento as leva aonde quer, mas elas não são lixo;
aos clichês de quem já percebeu que em matéria de segurança pública estamos entregues à própria  sorte,
mas ao invés de cobrar esse serviço do poder público prefere botar a culpa nas plantas, afirmando que "elas escondem ladrão", como se ladrão andasse se escondendo de alguém ou de alguma coisa;
minha planta dá beleza, sombra, flores, abrigo aos pássaros, ar puro e... dá licença tê-la, pois a calçada é da minha casa!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mês do desgosto no Parque Rio Branco

Diz-se, com pessimismo, que "agosto é o mês do desgosto". Fico pensando que a sentença tenha muito a ver com as nossas condições climáticas, pois é neste mês que o nosso ar fica mais pesado, a temperatura aumenta e o sol castiga com mais rigor, principalmente em ano de seca. Aqui no parque este foi, de fato, o mês do desgosto, especialmente para quem tem apreço por esse espaço. Já nos primeiros dias do mês vândalos devastaram a vegetação da nascente do riacho Rio Branco. Na sequência de mais ou menos vinte dias atearam fogo em dois trechos do parque. Para completar, uma empresa terceirizada pela prefeitura fez capina e levou no eito muitas plantas ornamentais, sem contar com a destruição de várias plantas em pontos diferentes do parque. Esquisito é saber que os malfeitores não foram vistos por ninguém...

Iguanas, cobras e saguis foram capturados por pessoas, pássaros foram embora com seu canto talvez para sempre... 

Dor e revolta encheram meu coração na segunda, dia 26. A paisagem do parque foi afetada drasticamente. Havia no ar uma nuvem de poeira e fuligem, um misto de morte e de dor. Para completar o quadro, os trabalhadores da empresa terceirizada amolavam suas enxadas para capinar a vegetação rasa, deixando o solo exposto.

Encontrei D. Juraci (quarta foto da sequência) que, após longa enfermidade voltara ao parque para fazer caminhada. Diante da poluição do ar ela usava uma fralda para proteger a boca e o nariz. Pedi-lhe permissão para fazer este registro. Nós que usamos o parque exigimos respeito. Não é justo o que estão fazendo. 
(Luísa Vaz)













quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quem não gosta de rosas?

Compartilho esse emocionante depoimento do Eli pela pura alegria que sinto de saber que é assim que ele nos vê. Obrigada, Eli. Não é todo dia que recebemos rosas em tão boa forma. Ao contrário, muitas vezes somos vítimas da antipatia e até da hostilidade de quem acredita que a forma certa de agir é se pôr aos pés do poder e ser-lhe obediente e fiel até mesmo em seus erros. Quantas vezes somos criticados por não nos aliarmos a determinado político ou partido, por lutarmos por nossa independência cidadã...    

Acho natural que a secretária queira receber o Proparque, pela expressão que ganhou na cidade, graças à forma como atua, através de uma constância que já virou tradição. Temos muito a aprender com Ademir e sua turma, que há 15 anos realiza a Festa da Vida, que há não sei quantos outros faz seus passeios ecológicos, suas reuniões semanais, seus dias de leitura. Isso chama atenção, diz que o movimento existe. Goste o governante ou não ele tem de engolir isso — e receber, nem que seja pra bater papo e fazer umas promessas.

Sei que é difícil manter constância e que nem todo mundo tem as mesmas condições que talvez o pessoal do Proparque tenha, mas vale refletir sobre seu exemplo, não para copiar ipsis literis, mas para absorver a ideia de constância com as coisas simples, criando as próprias tradições, indicativos palpáveis de que aquele grupo ou movimento não é algo que aparece igual bombeiro, pra apagar incêndio, mas que está ali, todo dia, nos dias ruins e também nos dias de festejar a Vida.


Sou um admirador da forma como o Proparque atua e acho que esse exemplo deveria ser replicado por toda a cidade, por todas as cidades. Vários proparques fazendo seu "trabalho de formiguinha" fariam uma pressão grande demais pra ser ignorada pelas esferas de poder do nosso Estado pseudo-desenvolvimentista.

 Antonio Eli Barbosa