quarta-feira, 12 de junho de 2013

Quem não gosta de rosas?

Compartilho esse emocionante depoimento do Eli pela pura alegria que sinto de saber que é assim que ele nos vê. Obrigada, Eli. Não é todo dia que recebemos rosas em tão boa forma. Ao contrário, muitas vezes somos vítimas da antipatia e até da hostilidade de quem acredita que a forma certa de agir é se pôr aos pés do poder e ser-lhe obediente e fiel até mesmo em seus erros. Quantas vezes somos criticados por não nos aliarmos a determinado político ou partido, por lutarmos por nossa independência cidadã...    

Acho natural que a secretária queira receber o Proparque, pela expressão que ganhou na cidade, graças à forma como atua, através de uma constância que já virou tradição. Temos muito a aprender com Ademir e sua turma, que há 15 anos realiza a Festa da Vida, que há não sei quantos outros faz seus passeios ecológicos, suas reuniões semanais, seus dias de leitura. Isso chama atenção, diz que o movimento existe. Goste o governante ou não ele tem de engolir isso — e receber, nem que seja pra bater papo e fazer umas promessas.

Sei que é difícil manter constância e que nem todo mundo tem as mesmas condições que talvez o pessoal do Proparque tenha, mas vale refletir sobre seu exemplo, não para copiar ipsis literis, mas para absorver a ideia de constância com as coisas simples, criando as próprias tradições, indicativos palpáveis de que aquele grupo ou movimento não é algo que aparece igual bombeiro, pra apagar incêndio, mas que está ali, todo dia, nos dias ruins e também nos dias de festejar a Vida.


Sou um admirador da forma como o Proparque atua e acho que esse exemplo deveria ser replicado por toda a cidade, por todas as cidades. Vários proparques fazendo seu "trabalho de formiguinha" fariam uma pressão grande demais pra ser ignorada pelas esferas de poder do nosso Estado pseudo-desenvolvimentista.

 Antonio Eli Barbosa 

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