quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ato pelo Parque Rachel de Queiroz


Leonardo Sampaio (de branco) explica a história da luta aos presentes














Ecologistas na frente da casa de Rachel de Queiroz








Fortaleza poderá ter o Parque Rachel de Queiroz, se as autoridades se sensibilizarem com a campanha da sociedade civil de 15 bairros. Uma rubrica de R$ 7,5 milhões está no Plano Plurianual da Prefeita Luizianne Lins e poderá concretizar-se nos próximos três anos. Hoje foi o primeiro de uma série de atos até o dia 17 de novembro de 2010, data do centenário de nascimento de Raquel, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Ela nasceu em Quixadá, interior cearense, mas veio estudar em Fortaleza e, na casa da foto, escreveu O Quinze, seu principal livro.

O ato de hoje começou com café da manhã no Espaço Cultural Frei Tito Alencar (Escuta) e prosseguiu com uma caminhada até a casa de Rachel de Queiroz, no Pici, imóvel tombado dia 20 de outubro último pela Prefeitura de Fortaleza. Leonardo e Lúcia Sampaio explicaram a origem da luta, que data de 1983, ainda na gestão do prefeito César Cals Neto. Disseram que as manifestações vão prosseguir até novembro 2010, sempre nos dias 17. A próxima será no bairro Presidente Kennedy, dia 17 de janeiro, domingo, atrás do Colégio Santa Isabel, começando às 17h.

Os ambientalistas presentes comprometeram-se a apoiar a luta do Movimento Pró-Parque Rachel de Queiroz no que estiver a seu alcance. Estiveram presentes Arnaldo Fernandes e Josael Jario como representantes da Frente Popular Ecológica, Ademir Costa e François Boesmans em nome do Movimento Proparque, e representações de alguns dos 15 bairros a serem beneficiados pelo parque.

Entre os militantes, surgiu a ideia de fazerem uma manifestação durante os três dias de carnaval 2010, chamando a atenção dos moradores e das autoridades de Fortaleza para os problemas ambientais da cidade.

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