Por Luísa Vaz
Coordenadora do Movimento Proparque
Dia 24, sexta-feira, após uma existência de 24 anos sem rumo certo, tombou sem vida um jovem após um desentendimento ou acerto de contas, não se sabe ao certo. Caso de polícia que, no entanto, não passa por nós sem nos deixar uma sensação de derrota por mais uma vida perdida.
O crime aconteceu no interior do parque, o que causou muita apreensão aos seus frequentadores. O Movimento Proparque, no entanto, considera que esse fato lamentável poderia ocorrer em qualquer lugar da cidade, que se torna violenta, dados os seus problemas sociais e a falta de respostas consistentes do poder público. Por outro lado, o triste acontecimento reflete a necessidade de mais segurança no parque. Há anos o Movimento Proparque pleiteia segurança 24 horas como forma de dar sustentabilidade ao parque e tranquilidade aos seus frequentadores.
Dá pena ver um jovem em plena forma física, cheio de saúde e vitalidade, andar sem rumo mundo afora, tangido pelo desespero para o submundo das drogas e do crime. A despeito do nosso lamento, a situação de vulnerabilidade a que chegou a nossa juventude desassistida de políticas públicas parece se encaminhar para um destino cruel onde a vida vale pouco ou quase nada.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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