sábado, 22 de setembro de 2012

Todo dia é Dia do Meio Ambiente




5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente,  foi definido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1972, na abertura da Conferência de Estocolmo sobre o ambiente humano. Desde então a data vem sendo comemorada como forma de alertar os governos e as populações  para o uso sustentável dos bens naturais.
Aos governos caberia a tarefa de impor, através de leis, o uso correto da terra nas produções agrícolas, não permitindo práticas nocivas ao planeta e às pessoas, como o uso e o abuso de agrotóxicos;  o desmatamento de florestas e mata ciliar; o cultivo de monoculturas; as atividades  econômicas em áreas de mangue, como as criações de camarão em cativeiro; o desrespeito às terras dos índios...
Às populações caberia a responsabilidade de não jogar lixo nas ruas, nos riachos e bueiros; proteger plantas e animais; denunciar crimes ambientais praticados por pessoas ou governos  e buscar formas solidárias de convivência com o meio ambiente, entre outras atividades.
Neste sentido, a Constituição Brasileira, em seu artigo 225, diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. (CB, 1998).
Solidariedade  parece ser o termo mais adequado para se entender o artigo 225 da nossa Constituição. Quem é solidário não envenena a água e os alimentos dos seus semelhantes; quem é solidário não destrói as florestas, pois estas são abrigo de espécies animais e vegetais, além de produzirem o oxigênio essencial à vida; quem é solidário não exaure a terra, pois dela irão depender as gerações futuras; quem é solidário não destrói os mangues, pois neles muitas espécies se reproduzem. Do mangue muitas populações tradicionais sobrevivem, como as marisqueiras do litoral nordestino; quem é solidário reconhece que os índios já foram roubados ao extremo, tanto em suas terras quanto em sua cultura. 
O Movimento Proparque, ao criar a Festa da Vida, em 1998, em consonância com o artigo 225 da CF,  pensou em destacar a solidariedade  de grupos, movimentos, associações pessoas e governos  em suas ações em prol da vida. Neste ano a festa foi realizada no dia 10 de junho, de 17h às 19h, no anfiteatro do Parque Ecológico Rio Branco.  A Festa da Vida ousa querer ser um palco onde todos possam mostrar o que estão fazendo pela vida. Podem ser grandes e importantes tarefas, mas também podem  ser ações simples como o que o Proparque faz há 17 anos: defender o Parque Rio Branco como bem público. “Nós podemos  tudo, nós podemos mais”.


Luísa Vaz
Coordenadora do Movimento Proparque
e-mail: Luisa_revisa@hotmail.com

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Abandono



Com os portões abertos dia e noite e sem vigilância, o Parque Ecológico Rio Branco tem sido abrigo de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Catadores de materiais recicláveis ou  alienados por causas diversas, não se sabe ao certo a origem dessas pessoas. O que é visível mesmo é a falta de políticas públicas para atender esses seres humanos que andam sem rumo na cidade que investe o que tem e o que não para a Copa do Mundo de 2014. Por outro lado,  o fato de eles estarem dormindo no parque mostra a que  ponto chega o descaso da prefeitura para com o nosso bem público. Assim, dois problemas se somam para mostrar o quanto a cidade é perversa com os miseráveis e com o meio ambiente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Agradecimento


O Movimento Proparque agradece aos seus 46 parceiros de mais um Passeio Ecológico, realizado com êxito e alegria neste último domingo, dia 2.

Velhos e novos amigos tiveram um dia de lazer e contemplação da paisagem, além de uma breve introdução na cultura da serra através dos museus visitados. A primeira parada, na estação ferroviária de Baturité, uma volta no tempo com a maria-fumaça e um pequeno acervo de peças antigas. Na Reserva  Handara, em Guaramiranga, o modo de produção do café e da cana-de-açúcar e peças que retratam o modo de vida de antigos barões da serra. Almoço na Pousada dos Capuchinhos, com direito à contemplação do jardim interno daquele lugar que já foi o espaço de formação dos franciscanos capuchinhos. Visita ao Mosteiro dos Jesuítas, simples e imponente ao mesmo tempo. Retorno a Fortaleza e promessa de novos domingos assim, de alegria e descontração.